O Grupo Vila Nova, predominantemente meta-vulcanossedimentar e os granitos associados constituem cinturões que formam parte de uma grande província paleoproterozóica (predominantemente riaciana) localizada no Escudo Guianense do qual o Norte brasileiro faz parte, e no Craton Oeste-Africano. No Bras...

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Bibliographic Details
Main Authors: Ian McReath, Maria Telma Lins Faraco
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2006-03-01
Series:Geologia USP. Série Científica
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/27411
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spelling doaj-d2866c2ae5f34366acd6d9bf1fed22242020-11-25T03:22:08ZengUniversidade de São PauloGeologia USP. Série Científica2316-90952006-03-015210.5327/S1519-874X2006000100004Ian McReath0Maria Telma Lins Faraco1Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências; Departamento de Mineralogia e GeotectônicaCompanhia de Pesquisa de Recursos Minerais; Serviço Geológico do Brasil; Superintendência Regional de Belém O Grupo Vila Nova, predominantemente meta-vulcanossedimentar e os granitos associados constituem cinturões que formam parte de uma grande província paleoproterozóica (predominantemente riaciana) localizada no Escudo Guianense do qual o Norte brasileiro faz parte, e no Craton Oeste-Africano. No Brasil identificam-se ambientes tectônicos diferenciados para os diferentes cinturões. No sudoeste da província os cinturões da Serra de Ipitinga, e da Serra de Tumucumaque ao Serra do Navio não encontram extensões geometricamente claras nas Guianas e Venezuela, e talvez representem depósitos penecontemporâneos formados em margens continentais passivas e bacias oceânicas. Seguindo para nordeste, os cinturões da Serra Lombarda até Tartarugalzinho e Oiapoque são continuações de cinturões presentes nas Guianas. Naquele, as características geoquímicas, tanto das rochas máficas metavulcânicas como das félsicas plutônicas posteriores, apontam para origens em zonas de supra-subducção. Os cinturões guianenses e oeste-africanos apresentam muitas feições e características semelhantes. A evolução da megaprovíncia ocorreu por etapas, desde talvez 2,3 Ga com atividade em diminuição depois de 2,11 Ga. Adições crustais, tanto juvenis quanto por retrabalhamento de crosta antiga, contribuíram para o crescimento da megaprovíncia. É provável que a deformação maior de transcorrência, responsável pela estrutura atual dos cinturões, ocorresse em fase tardia da evolução, embora mesmo as unidades mais antigas sejam deformadas e metamorfizadas. http://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/27411terrenos paleoproterozóicos de greenstones e granitosEscudo das GuianasNorte brasileiroCraton Oeste-Africano
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author Ian McReath
Maria Telma Lins Faraco
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Maria Telma Lins Faraco
Geologia USP. Série Científica
terrenos paleoproterozóicos de greenstones e granitos
Escudo das Guianas
Norte brasileiro
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Maria Telma Lins Faraco
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publisher Universidade de São Paulo
series Geologia USP. Série Científica
issn 2316-9095
publishDate 2006-03-01
description O Grupo Vila Nova, predominantemente meta-vulcanossedimentar e os granitos associados constituem cinturões que formam parte de uma grande província paleoproterozóica (predominantemente riaciana) localizada no Escudo Guianense do qual o Norte brasileiro faz parte, e no Craton Oeste-Africano. No Brasil identificam-se ambientes tectônicos diferenciados para os diferentes cinturões. No sudoeste da província os cinturões da Serra de Ipitinga, e da Serra de Tumucumaque ao Serra do Navio não encontram extensões geometricamente claras nas Guianas e Venezuela, e talvez representem depósitos penecontemporâneos formados em margens continentais passivas e bacias oceânicas. Seguindo para nordeste, os cinturões da Serra Lombarda até Tartarugalzinho e Oiapoque são continuações de cinturões presentes nas Guianas. Naquele, as características geoquímicas, tanto das rochas máficas metavulcânicas como das félsicas plutônicas posteriores, apontam para origens em zonas de supra-subducção. Os cinturões guianenses e oeste-africanos apresentam muitas feições e características semelhantes. A evolução da megaprovíncia ocorreu por etapas, desde talvez 2,3 Ga com atividade em diminuição depois de 2,11 Ga. Adições crustais, tanto juvenis quanto por retrabalhamento de crosta antiga, contribuíram para o crescimento da megaprovíncia. É provável que a deformação maior de transcorrência, responsável pela estrutura atual dos cinturões, ocorresse em fase tardia da evolução, embora mesmo as unidades mais antigas sejam deformadas e metamorfizadas.
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