Teoria da Estruturação em estudos organizacionais: Análise da observação dos pressupostos

A Teoria da Estruturação (TE), proposta por Giddens (1984) para análise da interação social entre agentes e estruturas sociais, tem sido utilizada nos estudos organizacionais. Este artigo teve por objetivo analisar os estudos organizacionais quanto à observação dos pressupostos-base da TE. Baseado n...

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Bibliographic Details
Main Authors: Sandra Mara Iesbik Valmorbida, Sandra Rolim Ensslin
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Maringá 2019-12-01
Series:Enfoque : Reflexão Contábil
Online Access:http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/Enfoque/article/view/42597
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spelling doaj-d25b0f042d934fa39b3493dac24117eb2021-05-02T21:17:01ZporUniversidade Estadual de MaringáEnfoque : Reflexão Contábil1517-90871984-882X2019-12-0139117519210.4025/enfoque.v39i1.4259742597Teoria da Estruturação em estudos organizacionais: Análise da observação dos pressupostosSandra Mara Iesbik Valmorbida0Sandra Rolim Ensslin1Universidade Federal de Santa CatarinaUniversidade Tecnológica Federal do ParanáUniversidade Federal de Santa CatarinaA Teoria da Estruturação (TE), proposta por Giddens (1984) para análise da interação social entre agentes e estruturas sociais, tem sido utilizada nos estudos organizacionais. Este artigo teve por objetivo analisar os estudos organizacionais quanto à observação dos pressupostos-base da TE. Baseado no artigo de Rossoni, Guarido Filho e Coraiola (2013) que detalha os pressupostos de Giddens aplicados aos estudos organizacionais, esta pesquisa selecionou artigos empíricos para análise. Essa seleção foi informada pelo ProKnow-C, em 8 bases de dados, nas quais se encontraram 2.463 referências de artigos, filtradas por leitura dos títulos, reconhecimento científico, leitura dos resumos e integral do trabalho, resultando em 30 trabalhos que usaram a TE em estudos organizacionais. A análise desses artigos deu-se em função do tipo de trabalho, no qual o mais utilizado foi estudo de caso (80%). A maioria usou mais de uma fonte de dados (67%), sendo utilizadas entrevistas (70%), análise documental (57%) e observações (33%). Identificou-se que a maioria (90%) não leva em consideração todos os pressupostos associados à TE. Ao não fazer isso, os pesquisadores põem em risco a validade e confiabilidade dos resultados que podem causar problemas de interpretação.http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/Enfoque/article/view/42597
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