DAUGHTERS OF THE DUST: o cinema da diáspora negra na contra modernidade
O presente texto apresenta um estudo sobre os cinemas negros da diáspora considerando as questões de identidade, diferença, representação pensando em possibilidades contra hegemônicas. O estudo começa com reflexões sobre as identidades negras espalhadas em diáspora pelo atlântico negro, iremos dialo...
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Format: | Article |
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Universidade Federal do Maranhão
2019-03-01
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Series: | Kwanissa |
Online Access: | http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/10999 |
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doaj-d212c74dd2e34893a905b43a894e9d6b2021-08-15T12:02:50ZporUniversidade Federal do MaranhãoKwanissa2595-10332019-03-01235537DAUGHTERS OF THE DUST: o cinema da diáspora negra na contra modernidadeMarco Aurélio da Conceição CorreaTatiana Santos dos ReisO presente texto apresenta um estudo sobre os cinemas negros da diáspora considerando as questões de identidade, diferença, representação pensando em possibilidades contra hegemônicas. O estudo começa com reflexões sobre as identidades negras espalhadas em diáspora pelo atlântico negro, iremos dialogar de como os conceitos de identidade e diferença (CARDOSO JR, 2011) na diáspora negra (HALL, 2003) se formam em uma maneira contrária aos aprisionamentos do pensamento moderno e ocidental (GILROY, 2001). Elencaremos o devir negro como experiência rizomática contra hegemônica (JESUS, 2016) na perpetuação dos elos com o continente africano como forma de linhas de fuga. Encarando o cinema como um dos mais potentes artefatos criados pelo devir negro na forma de romper com as amarras da modernidade (GUÉRON, 2011), encontramos o movimento cinematográfico da virada dos anos 60 nos Estados Unidos denominado por L.A. Rebellion (GUIMARÃES, 2017) como uma forma de insurgência coletiva das imagens para estas esteriotipações impostas para a população da diáspora negra. Através do filme da diretora estadunidense Julie Dash, Daughters of the Dust (1991) iremos tecer as ideias levantadas sobre identidade, memória e diáspora com algumas considerações da atlântica Beatriz Nascimento (RATTS, 2006). E para concluir fazendo mais um paralelo com a experiência cinematográfica diaspórica citaremos o também insurgente movimento contemporâneo de cineastas negras brasileiras (SOUZA, 2017).http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/10999 |
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O presente texto apresenta um estudo sobre os cinemas negros da diáspora considerando as questões de identidade, diferença, representação pensando em possibilidades contra hegemônicas. O estudo começa com reflexões sobre as identidades negras espalhadas em diáspora pelo atlântico negro, iremos dialogar de como os conceitos de identidade e diferença (CARDOSO JR, 2011) na diáspora negra (HALL, 2003) se formam em uma maneira contrária aos aprisionamentos do pensamento moderno e ocidental (GILROY, 2001). Elencaremos o devir negro como experiência rizomática contra hegemônica (JESUS, 2016) na perpetuação dos elos com o continente africano como forma de linhas de fuga. Encarando o cinema como um dos mais potentes artefatos criados pelo devir negro na forma de romper com as amarras da modernidade (GUÉRON, 2011), encontramos o movimento cinematográfico da virada dos anos 60 nos Estados Unidos denominado por L.A. Rebellion (GUIMARÃES, 2017) como uma forma de insurgência coletiva das imagens para estas esteriotipações impostas para a população da diáspora negra. Através do filme da diretora estadunidense Julie Dash, Daughters of the Dust (1991) iremos tecer as ideias levantadas sobre identidade, memória e diáspora com algumas considerações da atlântica Beatriz Nascimento (RATTS, 2006). E para concluir fazendo mais um paralelo com a experiência cinematográfica diaspórica citaremos o também insurgente movimento contemporâneo de cineastas negras brasileiras (SOUZA, 2017). |
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