Adivinhas de Rimbaud
Este artigo propõe uma leitura dos poemas em prosa de Arthur Rimbaud como recriações do gênero tradicional da adivinha. Votado à abertura e ao deslocamento, ele se revela ideal para a expressão de uma poética que renega a instância do real como totalidade dada e logicamente resolvida, concebendo-a c...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Viçosa
2016-01-01
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Series: | Gláuks Online |
Online Access: | http://www.brazilianstudies.com/ojs/index.php/glauks/article/view/200 |
Summary: | Este artigo propõe uma leitura dos poemas em prosa de Arthur Rimbaud como recriações do gênero tradicional da adivinha. Votado à abertura e ao deslocamento, ele se revela ideal para a expressão de uma poética que renega a instância do real como totalidade dada e logicamente resolvida, concebendo-a como espaço de liberdade, de mistério, de enigma e, finalmente, de criação. A investigação sobre o poema em prosa como forma (bem como sobre o poema em prosa rimbaudiano em suas especificidades) retoma o estudo consagrado de Suzanne Bernard e se desenvolve em clave interdisciplinar, amparando-se na reflexão sobre a imagem empreendida por Georges Didi-Huberman no campo da Teoria da Arte e nos apontamentos de Johan Huizinga sobre o jogo. |
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ISSN: | 1415-9015 2318-7131 |