Realismo ingênuo e objetos da consciência alucinatórios são conciliáveis?
O realismo ingênuo é a concepção da percepção verídica segundo a qual a experiência perceptiva é fundamentalmente relacional. Objetos físicos e suas propriedades têm um papel constitutivo na experiência perceptiva e determinam seu caráter fenomênico. Segundo o argumento causal, porém, podemos produz...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Spanish |
Published: |
Editora Universitária Champagnat - PUCPRESS
2021-08-01
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Series: | Revista de Filosofia |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.pucpr.br/index.php/aurora/article/view/26330 |
Summary: | O realismo ingênuo é a concepção da percepção verídica segundo a qual a experiência perceptiva é fundamentalmente relacional. Objetos físicos e suas propriedades têm um papel constitutivo na experiência perceptiva e determinam seu caráter fenomênico. Segundo o argumento causal, porém, podemos produzir a mesma experiência que ocorre quando vemos um objeto físico sem o objeto físico. Em defesa do realismo ingênuo frente ao argumento causal, Johnston (2004) propõe a teoria do perfil sensível. Meus objetivos são mostrar que sua estratégia de defesa pode ser caracterizada como um disjuntivismo fenomênico e defender que a teoria do perfil sensível não garante a prioridade de objetos físicos sobre objetos da consciência alucinatórios na determinação fenomênica da experiência perceptiva verídica. Por isso, a teoria do perfil sensível não tem êxito na defesa do realismo ingênuo contra o argumento causal. |
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ISSN: | 0104-4443 1980-5934 |