Tho sides of psycholinguistics
Nas páginas que seguem tentarei expressar minha insatisfação com a existência, na psicolingüística contemporânea, de duas escolas de pensamento opostas as quais, acredito, são individualmente insuficientes para explicar os multifacetados aspectos daquela ciência. Não ficaria bem sugerir que todos aq...
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Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
1995-01-01
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doaj-d1d2539219d3481394623d5e06a128882021-03-08T23:05:35ZspaPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulLetras de Hoje0101-33351995-01-013028998000274475Tho sides of psycholinguisticsSiguán, MiguelNas páginas que seguem tentarei expressar minha insatisfação com a existência, na psicolingüística contemporânea, de duas escolas de pensamento opostas as quais, acredito, são individualmente insuficientes para explicar os multifacetados aspectos daquela ciência. Não ficaria bem sugerir que todos aqueles que são envolvidos com a psicolingüística se mantêm claramente de um ou de outro lado da divisa. Alguns autores - especialmente no campo de psicolingüística aplicada - freqüêntemente optam por um certo ecletismo fazendo uso indiscriminado de argumentos provindos de ambas as tendências. Somente quando a psicolingüística for presidida por um modelo que não só considera as dimensões cognitivas ou comportamentais do ser humano, mas considera-o como um todo - consciente, cognitivo e ativo - e que não só considera o homem como um indivíduo mas como um sujeito de uma teia de relações sociais, pode emergir uma abordagem verdadeiramente satisfatória de psicolingüísticahttp://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/view/15657/10302psicolinguística |
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Nas páginas que seguem tentarei expressar minha insatisfação com a existência, na psicolingüística contemporânea, de duas escolas de pensamento opostas as quais, acredito, são individualmente insuficientes para explicar os multifacetados aspectos daquela ciência. Não ficaria bem sugerir que todos aqueles que são envolvidos com a psicolingüística se mantêm claramente de um ou de outro lado da divisa. Alguns autores - especialmente no campo de psicolingüística aplicada - freqüêntemente optam por um certo ecletismo fazendo uso indiscriminado de argumentos provindos de ambas as tendências. Somente quando a psicolingüística for presidida por um modelo que não só considera as dimensões cognitivas ou comportamentais do ser humano, mas considera-o como um todo - consciente, cognitivo e ativo - e que não só considera o homem como um indivíduo mas como um sujeito de uma teia de relações sociais, pode emergir uma abordagem verdadeiramente satisfatória de psicolingüística |
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