Hipotonia ocular secundária à ciclodiálise: descrição de 4 casos e revisão de literatura

RESUMO A hipotonia ocular secundária à ciclodiálise provoca alterações funcionais e anatômicas que podem comprometer definitivamente a acuidade visual. Quatro casos consecutivos, secundários a trauma e com hipotonia, são descritos. Três casos foram tratados com fotocoagulação (laser de argônio) da e...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: José Garone Gonçalves Lopes Filho, Vital Paulino Costa, Mauro Goldbaum
Format: Article
Language:English
Published: Conselho Brasileiro de Oftalmologia
Series:Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491997000600626&lng=en&tlng=en
Description
Summary:RESUMO A hipotonia ocular secundária à ciclodiálise provoca alterações funcionais e anatômicas que podem comprometer definitivamente a acuidade visual. Quatro casos consecutivos, secundários a trauma e com hipotonia, são descritos. Três casos foram tratados com fotocoagulação (laser de argônio) da esclera, corpo ciliar e raiz da íris. Os parâmetros de laser utilizados foram mira de 100 μm, tempo de exposição de 0,2s e intensidade variando entre 1 e 1,2 W, em até 2 sessões. Um dos casos foi submetido a ciclopexia direta, com fixação do corpo-ciliar a esclera. Todos os casos evoluíram com fechamento da ciclodiálise e pressão intra-ocular entre 13 e 18 mmHg. Os autores concluem que a hipotonia ocular secundária à ciclodiálise pode ser revertida satisfatoriamente com o uso de laser ou, em casos refratários, através de ciclopexia direta, associada ou não ao laser.
ISSN:1678-2925