Representações mediáticas da doença mental
Introdução: As representações mediáticas da doença mental têm sido sempre maioritariamente negativas, infundadas e com efeitos estigmatizantes nas pessoas com doença mental, em especial se se considerar o papel protagonista que os media assumem nas nossas vidas. Objetivo: Identificar que represe...
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Instituto Superior Politécnico de Viseu
2020-12-01
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doaj-d15bcd178bfc4c7eb72312af1ee274492021-05-18T15:21:13ZengInstituto Superior Politécnico de ViseuMillenium0873-30151647-662X2020-12-0127e10.29352/mill0207e.08.00364 Representações mediáticas da doença mentalBeatriz Lacerda0Eduardo Santos1Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Porto, PortugalCentro Hospitalar e Universitário de Coimbra - Serviço de Reumatologia, Coimbra, Portugal | Health Sciences Research Unit: Nursing (UICISA: E), Nursing School of Coimbra (ESEnfC), Coimbra, Portugal Introdução: As representações mediáticas da doença mental têm sido sempre maioritariamente negativas, infundadas e com efeitos estigmatizantes nas pessoas com doença mental, em especial se se considerar o papel protagonista que os media assumem nas nossas vidas. Objetivo: Identificar que representações da doença mental são reportadas nos media. Mapear as plataformas de media associadas; e, por fim, identificar as doenças mentais reportadas. Métodos: Será realizada uma revisão scoping através do método proposto pela Joanna Briggs Institute. A seleção dos estudos, a extração e síntese dos dados será realizada por dois revisores independentes. Resultados: Prevemos a inclusão de estudos que demonstrem as representações mediáticas incorretas e estigmatizantes sobre a doença mental. É expectável que haja melhorias nestas representações, mas com diferenças para cada doença mental, sendo a bipolaridade, a esquizofrenia e os distúrbios de personalidade aquelas com pior representação, com frequentes associações ao crime e à violência. Conclusão: É expectável que esta revisão revele como a doença mental persiste em ser um tema pobremente representado nos vários espaços mediáticos, desde a imprensa escrita e digital, aos meios artísticos como o cinema e os videojogos. Esta revisão também pode apontar os efeitos sociais que advêm destes retratos estigmatizantes, especialmente sobre as pessoas que sofrem de alguma doença mental. https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/21149saúde mentalmeios de comunicaçãoestigma social |
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Introdução: As representações mediáticas da doença mental têm sido sempre maioritariamente negativas, infundadas e com efeitos estigmatizantes nas pessoas com doença mental, em especial se se considerar o papel protagonista que os media assumem nas nossas vidas.
Objetivo: Identificar que representações da doença mental são reportadas nos media. Mapear as plataformas de media associadas; e, por fim, identificar as doenças mentais reportadas.
Métodos: Será realizada uma revisão scoping através do método proposto pela Joanna Briggs Institute. A seleção dos estudos, a extração e síntese dos dados será realizada por dois revisores independentes.
Resultados: Prevemos a inclusão de estudos que demonstrem as representações mediáticas incorretas e estigmatizantes sobre a doença mental. É expectável que haja melhorias nestas representações, mas com diferenças para cada doença mental, sendo a bipolaridade, a esquizofrenia e os distúrbios de personalidade aquelas com pior representação, com frequentes associações ao crime e à violência.
Conclusão: É expectável que esta revisão revele como a doença mental persiste em ser um tema pobremente representado nos vários espaços mediáticos, desde a imprensa escrita e digital, aos meios artísticos como o cinema e os videojogos. Esta revisão também pode apontar os efeitos sociais que advêm destes retratos estigmatizantes, especialmente sobre as pessoas que sofrem de alguma doença mental.
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