Os Apurinã e a última fronteira do estado brasileiro
No final do século XIX até o início do século XX, a ocupação dos vales dos rios Juruá e Purus conforma efetivamente a última fronteira do expansionismo luso-brasileiro. Esse último fôlego expansionista foi impulsionado pela migração de nordestinos que fugiram das secas que assolaram o Nordeste em 18...
Main Author: | |
---|---|
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal da Grande Dourados
2017-08-01
|
Series: | Fronteiras |
Online Access: | http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/6763 |
id |
doaj-d0ff48862f814ca18e8c49186cfb2391 |
---|---|
record_format |
Article |
spelling |
doaj-d0ff48862f814ca18e8c49186cfb23912020-11-25T02:47:17ZporUniversidade Federal da Grande DouradosFronteiras2175-07422017-08-011933114210.30612/frh.v19i33.67633274Os Apurinã e a última fronteira do estado brasileiroRogério Sávio Link0Universidade Federal da Grande DouradosNo final do século XIX até o início do século XX, a ocupação dos vales dos rios Juruá e Purus conforma efetivamente a última fronteira do expansionismo luso-brasileiro. Esse último fôlego expansionista foi impulsionado pela migração de nordestinos que fugiram das secas que assolaram o Nordeste em 1825, em 1846 e em 1877. Internacionalmente, esse processo também foi estimulado pelo contexto da Segunda Revolução Industrial que demandava a borracha produzida a partir da seiva da seringueira (hevea brasiliensis). Com este artigo, pretendo lançar um olhar sobre um conjunto de fontes que descrevem os primeiros anos de ocupação do Médio Purus, a saber, relatórios de viagens das primeiras expedições e escritos dos primeiros colonizadores. Meu objetivo aqui é descrever os primeiros anos de contato com os povos indígenas da região, focando especialmente nos Apurinã e, se possível, entrever nesses escritos a agência histórica indígena.http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/6763 |
collection |
DOAJ |
language |
Portuguese |
format |
Article |
sources |
DOAJ |
author |
Rogério Sávio Link |
spellingShingle |
Rogério Sávio Link Os Apurinã e a última fronteira do estado brasileiro Fronteiras |
author_facet |
Rogério Sávio Link |
author_sort |
Rogério Sávio Link |
title |
Os Apurinã e a última fronteira do estado brasileiro |
title_short |
Os Apurinã e a última fronteira do estado brasileiro |
title_full |
Os Apurinã e a última fronteira do estado brasileiro |
title_fullStr |
Os Apurinã e a última fronteira do estado brasileiro |
title_full_unstemmed |
Os Apurinã e a última fronteira do estado brasileiro |
title_sort |
os apurinã e a última fronteira do estado brasileiro |
publisher |
Universidade Federal da Grande Dourados |
series |
Fronteiras |
issn |
2175-0742 |
publishDate |
2017-08-01 |
description |
No final do século XIX até o início do século XX, a ocupação dos vales dos rios Juruá e Purus conforma efetivamente a última fronteira do expansionismo luso-brasileiro. Esse último fôlego expansionista foi impulsionado pela migração de nordestinos que fugiram das secas que assolaram o Nordeste em 1825, em 1846 e em 1877. Internacionalmente, esse processo também foi estimulado pelo contexto da Segunda Revolução Industrial que demandava a borracha produzida a partir da seiva da seringueira (hevea brasiliensis). Com este artigo, pretendo lançar um olhar sobre um conjunto de fontes que descrevem os primeiros anos de ocupação do Médio Purus, a saber, relatórios de viagens das primeiras expedições e escritos dos primeiros colonizadores. Meu objetivo aqui é descrever os primeiros anos de contato com os povos indígenas da região, focando especialmente nos Apurinã e, se possível, entrever nesses escritos a agência histórica indígena. |
url |
http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/6763 |
work_keys_str_mv |
AT rogeriosaviolink osapurinaeaultimafronteiradoestadobrasileiro |
_version_ |
1724753628667838464 |