Summary: | Este texto tem como objetivo apresentar elementos empíricos recentes sobre a inserção dos jovens no mercado de trabalho. Como ponto de partida, trata-se da transição entre escola e trabalho para o contingente amplo de indivíduos de 6 a 25 anos. Como a idade de 18 anos caracteriza um limite natural a partir do qual o trabalho é mais importante que a escola, examinam-se as mudanças de inserção no mercado de trabalho dos jovens de 18 a 25 anos entre 1996 e 2005, o que evidencia a sua situação particularmente vulnerável num quadro de mudanças estruturais, que afetam todos os trabalhadores. Considerando a baixíssima qualificação de 30% desses jovens, que não completaram o ensino fundamental, medidas de política pública voltadas para a redução drástica do seu déficit educacional se configuram como a forma mais efetiva de reduzir a vulnerabilidade dos jovens e melhorar as condições de sua inserção no mercado de trabalho.
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