PARA PENSAR TERRA E TERRITÓRIOS: OS PROCESSOS DE DES-RE-TERRITORIALIZAÇÕES A PARTIR DO CARIMBÓ DE MARAPANIM E DO PLATÔ GUAMÁ-ATLÂNTICO, “TERRA DO CARIMBÓ” E “CARIMBÓ DA TERRA”

O carimbó é um ritmo musical intensamente presente na microrregião do Salgado paraense (BRASIL, 2103), composto por fortes traços não-europeus, perpassam por suas específicas expressões territorializantes, um prolongamento de diferenciações culturais que nos faz levantar a hipótese de um modo a exer...

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Bibliographic Details
Main Authors: Marcio Douglas Brito Amaral, Felipe Giordano Azevedo da Silva
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Pará (UFPA) 2019-12-01
Series:Nova Revista Amazônica
Online Access:https://periodicos.ufpa.br/index.php/nra/article/view/7939
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spelling doaj-d0bc8a0c12a3491289559c20c53d647e2020-11-25T02:14:05ZporUniversidade Federal do Pará (UFPA)Nova Revista Amazônica2318-13462019-12-017310.18542/nra.v7i3.79394021PARA PENSAR TERRA E TERRITÓRIOS: OS PROCESSOS DE DES-RE-TERRITORIALIZAÇÕES A PARTIR DO CARIMBÓ DE MARAPANIM E DO PLATÔ GUAMÁ-ATLÂNTICO, “TERRA DO CARIMBÓ” E “CARIMBÓ DA TERRA”Marcio Douglas Brito AmaralFelipe Giordano Azevedo da SilvaO carimbó é um ritmo musical intensamente presente na microrregião do Salgado paraense (BRASIL, 2103), composto por fortes traços não-europeus, perpassam por suas específicas expressões territorializantes, um prolongamento de diferenciações culturais que nos faz levantar a hipótese de um modo a exercer e projetar suas territorialidades aquém e/ou além do moderno. Ao mesmo tempo estamos propondo uma análise em que há, através do carimbó, negociações de territorialidades entre o primitivo e o moderno, processos de des-re-territorialização entre tais, dando relevo as territorialidades do carimbó enquanto exercidas por agenciamentos de desejo e poder que nos provoca a problematização das abordagens clássicas do conceito de Território. Por procedimentos, partimos das nossas vivências com o carimbó (principalmente em Marapanim), dos relatos, problematizações e apreensões dos carimbozeiros, e diversos sujeitos envolvidos com o carimbó, por nos captadas, que levantaram questões como da “Terra do Carimbó” e do “Carimbó da Terra”, e tentando contribuir, com auxílio de produções literárias específicas que nos servissem a produzir uma compreensão de suas práticas e concepções territoriais, utilizamo-nos de Deleuze e Guattari (1995) para concernir o que seria “Terra do Carimbó” e “Carimbó da Terra”, assim, foi-nos possível indicar, desterritorializações relativas e absolutas, umas negativas, outras positivas (levantando a possibilidade de uma máquina abstrata do carimbó); e pelas cartografias traçadas foi possível entrever que o carimbó estabelece funções territorializadas, produzindo possibilidades territoriais de agenciamentos, e assim, aludir a uma territorialidade do carimbó do Platô Guamá-Atlântico.https://periodicos.ufpa.br/index.php/nra/article/view/7939
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