Análise do emprego do parafuso antirrotacional nos dispositivos cefalomedulares nas fraturas do fêmur proximal
Objetivo: analisar a influência do dispositivo antirrotacional no posicionamento do parafuso deslizante das hastes cefalomedulares usadas no tratamento das fraturas transtrocanterianas. Métodos: estudo prospectivo de série de casos composta por 58 pacientes com diagnóstico de fraturas transtrocant...
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Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
2014-01-01
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doaj-cff762ac9ada4ee38975079b29281a7a2020-11-24T23:40:08ZengSociedade Brasileira de Ortopedia e TraumatologiaRevista Brasileira de Ortopedia1982-43782014-01-01491172410.1016/j.rbo.2013.05.006S0102-36162014000100017Análise do emprego do parafuso antirrotacional nos dispositivos cefalomedulares nas fraturas do fêmur proximalMarcelo Itiro TakanoRamon Candeloro Pedroso de MoraesLuis Gustavo Morato Pinto de AlmeidaRoberto Dantas QueirozObjetivo: analisar a influência do dispositivo antirrotacional no posicionamento do parafuso deslizante das hastes cefalomedulares usadas no tratamento das fraturas transtrocanterianas. Métodos: estudo prospectivo de série de casos composta por 58 pacientes com diagnóstico de fraturas transtrocanterianas instáveis submetidos à osteossíntese com haste cefalomedular dotada de dispositivo antirrotacional. A casuística foi avaliada quanto a sexo, idade e classificação da fratura. Os parâmetros radiográficos avaliados no pós-operatório imediato foram: ângulo de redução, limites anatômicos, distância "ponta-ápice" (TAD), deslocamento do parafuso deslizante em relação ao eixo central do colo femoral e posicionamento do dispositivo antirrotacional. Resultados: houve preponderância do sexo feminino, com maioria na oitava e nona décadas de vida. Foram classificados como Tronzo III 33 pacientes (56,9%), seis como Tronzo IV (10,4%) e 19 como Tronzo V (19,8%). O ângulo de redução médio no sexo feminino foi 130,5º e 129,4º no masculino. O diâmetro médio do colo e da cabeça variou com significância estatística entre homens e mulheres. O TAD médio foi de 19,7 mm no sexo feminino e 21,6 mm no masculino. Em 10 pacientes (17,85%) o TAD foi superior a 25 mm. Em 19 pacientes (33,9%) a colocação do parafuso deslizante poderia ocorrer no eixo central do colo. O deslocamento médio do implante para não violação da cortical superior do colo foi de 4,06mm do eixo central. Conclusão: no implante estudado, dotado de dispositivo antirrotacional, o posicionamento do parafuso deslizante no eixo central do colo está condicionado a diâmetro mínimo de 34 mm do colo femoral.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162014000100017&lng=en&tlng=enFraturas do quadrilFixação interna de fraturasPinos ortopédicos |
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Objetivo: analisar a influência do dispositivo antirrotacional no posicionamento do parafuso deslizante das hastes cefalomedulares usadas no tratamento das fraturas transtrocanterianas. Métodos: estudo prospectivo de série de casos composta por 58 pacientes com diagnóstico de fraturas transtrocanterianas instáveis submetidos à osteossíntese com haste cefalomedular dotada de dispositivo antirrotacional. A casuística foi avaliada quanto a sexo, idade e classificação da fratura. Os parâmetros radiográficos avaliados no pós-operatório imediato foram: ângulo de redução, limites anatômicos, distância "ponta-ápice" (TAD), deslocamento do parafuso deslizante em relação ao eixo central do colo femoral e posicionamento do dispositivo antirrotacional. Resultados: houve preponderância do sexo feminino, com maioria na oitava e nona décadas de vida. Foram classificados como Tronzo III 33 pacientes (56,9%), seis como Tronzo IV (10,4%) e 19 como Tronzo V (19,8%). O ângulo de redução médio no sexo feminino foi 130,5º e 129,4º no masculino. O diâmetro médio do colo e da cabeça variou com significância estatística entre homens e mulheres. O TAD médio foi de 19,7 mm no sexo feminino e 21,6 mm no masculino. Em 10 pacientes (17,85%) o TAD foi superior a 25 mm. Em 19 pacientes (33,9%) a colocação do parafuso deslizante poderia ocorrer no eixo central do colo. O deslocamento médio do implante para não violação da cortical superior do colo foi de 4,06mm do eixo central. Conclusão: no implante estudado, dotado de dispositivo antirrotacional, o posicionamento do parafuso deslizante no eixo central do colo está condicionado a diâmetro mínimo de 34 mm do colo femoral. |
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