A CULTURA DO BRINCAR E A PRESENÇA DA MIMESE, DO DESVIO E DA REPETIÇÃO NAS MEMÓRIAS DE INFÂNCIA DE MIGRANTES DE SINOP-MATO GROSSO
Este trabalho propõe a partir de memórias da infância, numa perspectiva histórico-fenomenológica, oferecer uma reflexão sobre a cultura do brincar e a presença da mimese, do desvio e da repetição nas brincadeiras de infância. Trata-se de implicações construídas em uma pesquisa realizada com narrati...
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Universidade Estadual de Ponta Grossa
2020-03-01
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Series: | Olhar de Professor |
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doaj-cf9a2abd5960479286983b6e3297f5092021-08-02T21:42:43ZengUniversidade Estadual de Ponta GrossaOlhar de Professor1518-56481984-01872020-03-0122A CULTURA DO BRINCAR E A PRESENÇA DA MIMESE, DO DESVIO E DA REPETIÇÃO NAS MEMÓRIAS DE INFÂNCIA DE MIGRANTES DE SINOP-MATO GROSSOJosiane Brolo Rohden0Universidade Federal de Rondônia - UNIR Este trabalho propõe a partir de memórias da infância, numa perspectiva histórico-fenomenológica, oferecer uma reflexão sobre a cultura do brincar e a presença da mimese, do desvio e da repetição nas brincadeiras de infância. Trata-se de implicações construídas em uma pesquisa realizada com narrativas de memórias de migrantes de Sinop-MT, que vivenciaram suas infâncias no processo de colonização da cidade, em especial entre os anos de 1973 a 1986. A intenção é fomentar a discussão de que independente de tempos e espaços, no passado e no presente, as crianças brincam, aprendem a brincar, inventam, criam e fazem do brincar o verbo do seu viver e, deste modo, quando brincam, criam seus próprios mundos, suas culturas infantis, são autores e autoras das próprias histórias. Contudo, o trabalho estabelece um diálogo entre a ciência e a poesia de Manoel de Barros, uma vez que a literatura do poeta contribui para com um olhar das memórias da infância, enquanto poiesis de vida, enquanto artes de se viver. https://revistas2.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/14372 |
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Este trabalho propõe a partir de memórias da infância, numa perspectiva histórico-fenomenológica, oferecer uma reflexão sobre a cultura do brincar e a presença da mimese, do desvio e da repetição nas brincadeiras de infância. Trata-se de implicações construídas em uma pesquisa realizada com narrativas de memórias de migrantes de Sinop-MT, que vivenciaram suas infâncias no processo de colonização da cidade, em especial entre os anos de 1973 a 1986. A intenção é fomentar a discussão de que independente de tempos e espaços, no passado e no presente, as crianças brincam, aprendem a brincar, inventam, criam e fazem do brincar o verbo do seu viver e, deste modo, quando brincam, criam seus próprios mundos, suas culturas infantis, são autores e autoras das próprias histórias. Contudo, o trabalho estabelece um diálogo entre a ciência e a poesia de Manoel de Barros, uma vez que a literatura do poeta contribui para com um olhar das memórias da infância, enquanto poiesis de vida, enquanto artes de se viver.
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