Introdução à tradução: sobre a formulação do conceito crítico de liberdade e de autonomia da vontade
O que o leitor terá na sequência é a tradução de uma pequena seleção de reflexões de Immanuel Kant sobre filosofia moral redigidas, em sua grande maioria, ao longo “década silenciosa” de 1770. A escolha dos fragmentos, retirados dos volumes XVII, XVIII (Reflexões sobre Metafísica) e XIX (Reflexões...
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Universidade de São Paulo
2012-06-01
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Series: | Cadernos de Filosofia Alemã |
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doaj-cf8022f5a3df4e6595a602a8e37261722021-07-26T17:59:05ZengUniversidade de São PauloCadernos de Filosofia Alemã1413-78602318-98002012-06-011910.11606/issn.2318-9800.v0i19p127-133Introdução à tradução: sobre a formulação do conceito crítico de liberdade e de autonomia da vontadeDiego Kosbiau Trevisan0doutorando USP e Universität Mainz O que o leitor terá na sequência é a tradução de uma pequena seleção de reflexões de Immanuel Kant sobre filosofia moral redigidas, em sua grande maioria, ao longo “década silenciosa” de 1770. A escolha dos fragmentos, retirados dos volumes XVII, XVIII (Reflexões sobre Metafísica) e XIX (Reflexões sobre Filosofia Moral) da edição da Academia,1 foi motivada por um interesse interpretativo de fundo: a defesa de uma descontinuidade da filosofia moral kantiana na passagem do período pré-crítico para o crítico. Com isso se sugere que a existência de uma concepção crítica da liberdade e a formulação do princípio da autonomia da vontade como um princípio supremo da moralidade apenas se tornaram possíveis após a Dissertação de 1770. O princípio norteador para a escolha das reflexões traduzidas para este volume dos Cadernos de Filosofia Alemã foi o de mostrar, ainda que de modo rudimentar, o despontar conceitual mais bem acabado desses dois elementos conceituais centrais da filosofia prática crítica ao longo da década de 1770. https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/view/64857 |
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O que o leitor terá na sequência é a tradução de uma pequena seleção de reflexões de Immanuel Kant sobre filosofia moral redigidas, em sua grande maioria, ao longo “década silenciosa” de 1770. A escolha dos fragmentos, retirados dos volumes XVII, XVIII (Reflexões sobre Metafísica) e XIX (Reflexões sobre Filosofia Moral) da edição da Academia,1 foi motivada por um interesse interpretativo de fundo: a defesa de uma descontinuidade da filosofia moral kantiana na passagem do período pré-crítico para o crítico. Com isso se sugere que a existência de uma concepção crítica da liberdade e a formulação do princípio da autonomia da vontade como um princípio supremo da moralidade apenas se tornaram possíveis após a Dissertação de 1770. O princípio norteador para a escolha das reflexões traduzidas para este volume dos Cadernos de Filosofia Alemã foi o de mostrar, ainda que de modo rudimentar, o despontar conceitual mais bem acabado desses dois elementos conceituais centrais da filosofia prática crítica ao longo da década de 1770.
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