A semiótica hoje: avanços e perspectivas
A pesquisa, de modo geral, deixou de pertencer apenas ao domínio de pesquisadores profissionais, na medida em que, atualmente, é uma das grandes funções das sociedades globalizadas, participando, consequentemente, dos modos de construção de identidades que essas sociedades propõem. Se a semio...
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Universidade de São Paulo, Letras e Ciências Humanas
2016-12-01
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Series: | Estudos Semióticos |
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Online Access: | http://www.revistas.usp.br/esse/article/view/127608 |
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doaj-ceeb15b571ed481b94a6c1e5d1b8a1f52020-11-25T02:59:58ZengUniversidade de São Paulo, Letras e Ciências HumanasEstudos Semióticos1980-40162016-12-0112210.11606/issn.1980-4016.esse.2016.127608A semiótica hoje: avanços e perspectivasJacques Fontanille0É́ membro sênior do Instituto Universitário da França e fundador do Centro de Pesquisas Semióticas da Universidade de Limoges, da qual é professor emérito. Publicou duas centenas de artigos e dezenas de obras que foram traduzidas para diversas línguas. Foi reitor da Universidade de Limoges (2005-2012) e chefe de gabinete do Ministério do Ensino Superior e da Pesquisa da França (2013/2014).A pesquisa, de modo geral, deixou de pertencer apenas ao domínio de pesquisadores profissionais, na medida em que, atualmente, é uma das grandes funções das sociedades globalizadas, participando, consequentemente, dos modos de construção de identidades que essas sociedades propõem. Se a semiótica quer reconhecer-se ainda como disciplina de vocação científica, não pode escapar desse movimento global. Ao propor um corpo de conceitos e de métodos para questionar as práticas, os textos, os objetos, as interações sociais, as formas de vida e os modos de existência coletivos e da coletividade, a semiótica tem condições de construir esses sentidos, especialmente se trabalhar em colaboração com as outras ciências humanas e sociais que contribuem para edificar, cada uma de seu próprio ponto de vista, essa arquitetura das significações humanas. Neste artigo, tendo em vista esse cenário, buscaremos apontar quais são alguns dos desafios, dos avanços e das perspectivas da semiótica para o mundo de hoje. Ainda que não esgotemos as possibilidades de um projeto integral no âmbito da semiótica, acreditamos que pudemos escolher alguns exemplos que ocupam lugar de destaque nas preocupações atuais de nossa sociedade e que são objetos de uma demanda social e política mais urgente. Esperamos, portanto, que nossa reflexão seja suficiente para chamar a atenção de outros pesquisadores para os desafios sociais do século XXI, o que, ao nosso ver, deve ser uma das “vocações” da semiótica. http://www.revistas.usp.br/esse/article/view/127608semióticaformas de vidaciênciasociedade |
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A pesquisa, de modo geral, deixou de pertencer apenas ao domínio de pesquisadores profissionais, na medida em que, atualmente, é uma das grandes funções das sociedades globalizadas, participando, consequentemente, dos modos de construção de identidades que essas sociedades propõem. Se a semiótica quer reconhecer-se ainda como disciplina de vocação científica, não pode escapar desse movimento global. Ao propor um corpo de conceitos e de métodos para questionar as práticas, os textos, os objetos, as interações sociais, as formas de vida e os modos de existência coletivos e da coletividade, a semiótica tem condições de construir esses sentidos, especialmente se trabalhar em colaboração com as outras ciências humanas e sociais que contribuem para edificar, cada uma de seu próprio ponto de vista, essa arquitetura das significações humanas. Neste artigo, tendo em vista esse cenário, buscaremos apontar quais são alguns dos desafios, dos avanços e das perspectivas da semiótica para o mundo de hoje. Ainda que não esgotemos as possibilidades de um projeto integral no âmbito da semiótica, acreditamos que pudemos escolher alguns exemplos que ocupam lugar de destaque nas preocupações atuais de nossa sociedade e que são objetos de uma demanda social e política mais urgente. Esperamos, portanto, que nossa reflexão seja suficiente para chamar a atenção de outros pesquisadores para os desafios sociais do século XXI, o que, ao nosso ver, deve ser uma das “vocações” da semiótica.
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