Análise dos indicadores da COVID-19 no Nordeste brasileiro em quatro meses de pandemia

Introdução: O novo coronavírus, ou SARS-CoV-2, surgiu no fim de 2019 na China e se disseminou rapidamente, resultando num surto mundial. A pandemia da COVID-19, como foi chamada a doença causada pelo vírus, foi declarada pela Organização Mundial da Saúde em março e ultrapassou a marca de um milhão d...

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Bibliographic Details
Main Authors: Bruno Quintela Souza de Moraes, Isa Carolina Gomes Félix, Túlio Romério Lopes Quirino, Michael Ferreira Machado
Format: Article
Language:English
Published: Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) 2020-07-01
Series:Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia
Subjects:
Online Access:https://157.86.10.37/index.php/visaemdebate/article/view/1690
Description
Summary:Introdução: O novo coronavírus, ou SARS-CoV-2, surgiu no fim de 2019 na China e se disseminou rapidamente, resultando num surto mundial. A pandemia da COVID-19, como foi chamada a doença causada pelo vírus, foi declarada pela Organização Mundial da Saúde em março e ultrapassou a marca de um milhão de infectados e de 50 mil mortos no Brasil após quatro meses do primeiro caso. Objetivo: Analisar a evolução dos indicadores sobre a COVID-19 no Nordeste do Brasil e correlacioná-la ao nível de isolamento social registrado em cada estado nordestino. Método: Trata-se de um estudo transversal com dados coletados a partir de painéis epidemiológicos do Ministério da Saúde e da Universidade de São Paulo acerca do número de casos e óbitos e, também, da empresa de geolocalização Inloco que calculou os níveis de isolamento social no Brasil. As variáveis analisadas foram: taxa de incidência, taxa de mortalidade, coeficiente de letalidade e índice de isolamento social. Resultados: Os indicadores são interdependentes e há certa correlação entre os níveis de isolamento social e as taxas de incidência e mortalidade, sendo correlações fracas ou moderadas. Conclusões: As diferenças entre os estados nordestinos, principalmente as sociais, refletem em seus indicadores e no impacto da pandemia em cada um deles, sendo um desafio posto aos gestores de saúde.
ISSN:2317-269X