Fenologia, morfologia e análise de sementes de <i>Apuleia leiocarpa</i> (Vogel) J. F. Macbr.
http://dx.doi.org/10.5902/198050986616<br /><br />Com o objetivo de agregar conhecimentos em relação à Apuleia leiocarpa (Vogel) J. F. Macbr., analisou-sesua época de floração e frutificação, a morfologia de frutos, sementes, germinação, plântula e muda, comotambém características física...
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Universidade Federal de Santa Maria
2012-09-01
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Series: | Ciência Florestal |
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doaj-ce164c44fdec4940a7006a57f79eadb32020-11-24T22:23:53ZporUniversidade Federal de Santa MariaCiência Florestal0103-99541980-50982012-09-0122347749110.5902/1980509866163519Fenologia, morfologia e análise de sementes de <i>Apuleia leiocarpa</i> (Vogel) J. F. Macbr.Marciele Felippi0Charles Rodrigo Belmonte MaffraEdison Bisognin CantarelliMaristela Machado AraújoSolon Jonas LonghiUFSMhttp://dx.doi.org/10.5902/198050986616<br /><br />Com o objetivo de agregar conhecimentos em relação à Apuleia leiocarpa (Vogel) J. F. Macbr., analisou-sesua época de floração e frutificação, a morfologia de frutos, sementes, germinação, plântula e muda, comotambém características físicas, germinação e emergência de sementes de diferentes árvores matrizes. A partirda seleção de 20 árvores matrizes, foram realizadas observações mensalmente, a fim de averiguar a presençade flores e frutos. Após a maturação dos frutos, estes foram coletados, suas sementes extraídas, beneficiadase separadas por matriz, de onde foram retiradas amostras para determinação do peso, teor de água, testesgerminativos e de emergência em condições de laboratório e viveiro. Exemplares de frutos e sementesforam armazenados em álcool 70 %, para posterior descrição morfológica. A maior presença de flores degrápia ocorreu de setembro a outubro e de frutos, de janeiro a março, havendo variações em relação à épocae à frequência de árvores matrizes nas fenofases, assim como a quantidade estimada de frutos e sementespresentes em cada ano. Morfologicamente, o fruto é simples, vagem seca e indeiscente, com 1 a 2 sementescada, sendo estas de coloração castanha, com cicatriz linear visível, rafe pouco desenvolvida e micrópilapróxima ao hilo. Internamente, a semente é albuminosa, com embrião axial, espatulado, ocupando ¾ daregião interna, com cotilédones foliáceos e grandes. A germinação é epígea e a plântula fanerocotiledonar.O comprimento dos frutos variou de 1,45 a 3,01 cm, a largura de 1,20 a 2,07 cm e a espessura de 0,20 a 0,30cm. Para as sementes, 1,2 a 2,1 cm de comprimento, 0,6 a 0,95 cm de largura e 0,1 a 0,2 cm de espessura.Houve diferenças entre árvores matrizes para os testes físicos e fisiológicos, onde o número de sementespor quilograma variou de 8.713 a 11.197, o grau de umidade de 12,43 a 27,97 %, a germinação de 13 a96 % e a emergência de 26 a 88 %. Concluiu-se que sementes provenientes de indivíduos de uma mesmapopulação possuem variações expressivas quanto às características físicas e fisiológicas, seja em funçãodo ambiente, fator genético ou do micro-habitat. Assim, apesar de proporcionar melhor representatividadegenética, reduzem a homogeneidade do lote de sementes.http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/view/6616árvore matrizgerminaçãográpia |
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