Summary: | Em um cenário marcado por uma insuficiência epistemológica de conceitos e de sentidos potentes em Educação Ambiental - que estejam atentos em relação à reprodução de uma lógica hegemônica que está na base da própria crise socioambiental -, e que sejam capazes de inventar e produzir percursos e perspectivas outras que não mais legitimem estes itinerários, este artigo pretende trazer a temática da Subjetividade, que atravessa o discurso sobre Meio Ambiente, Educação Ambiental e Currículo, mais como ausência do que presença, ora configurando formas de subjetivação a partir de uma fábrica, ora configurando formas de singularização a partir de um ateliê. Para realizar este diálogo, traremos dois autores – Suely Rolnik e Félix Guattari -, pela sua potência ao trabalharem com a temática,e por ter sido um diálogo profícuo iniciado já no processo de doutoramento da autora. O objetivo do presente estudo é contribuir com o campo dos processos de educação ambiental, e apontar para a importância dos modos de singularização, ‘visitando’ uma ação de um projeto socioambiental voltado para jovens de periferias.
Palavra-chave: Epistemologias. Processos de Subjetivação. Modos de Singularização. Projeto Socioambiental.
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