O Psicólogo no CRAS: uma cartografia dos territórios subjetivos1

Esta pesquisa tem como objeto de estudo as relações subjetivas que emergem entre os psicólogos do CRAS de uma cidade do interior de Minas Gerais e entre os demais profissionais e a comunidade. O objetivo é identificar os pontos de represamento e os de invenção produzidos nessas relações, norteados p...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Laura Freire de Andrade, Roberta Carvalho Romagnolis
Format: Article
Language:English
Published: Conselho Federal de Psicologia
Series:Psicologia: Ciência e Profissão
Subjects:
Online Access:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932010000300012&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-cde1367fd0d349e39df6b1e42e8dc3c52020-11-25T03:17:51ZengConselho Federal de PsicologiaPsicologia: Ciência e Profissão1414-98931982-3703303619S1414-98932010000300012O Psicólogo no CRAS: uma cartografia dos territórios subjetivos1Laura Freire de Andrade0Roberta Carvalho Romagnolis1Faculdade Ciências da VidaPontifícia Universidade Católica de Minas GeraisEsta pesquisa tem como objeto de estudo as relações subjetivas que emergem entre os psicólogos do CRAS de uma cidade do interior de Minas Gerais e entre os demais profissionais e a comunidade. O objetivo é identificar os pontos de represamento e os de invenção produzidos nessas relações, norteados pela filosofia da diferença e pelo método cartográfico. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com a equipe e os usuários do CRAS, além da observação participante e do envolvimento da pesquisadora. As relações de poder, as diferenças e as conexões entre as categorias profissionais, os impasses e os desafios para a Psicologia nessa recente unidade pública tornaram-se os territórios explorados ao longo da pesquisa. Os efeitos analisados no trabalho mostram os movimentos ora de intercessão entre a equipe e os usuários, ora de especificidades de cada saber, experimentados tanto pelos profissionais quanto pela comunidade assistida. Além disso, concluímos que tanto o enrijecimento da visão de família nuclear como modelo para as intervenções como os atravessamentos de políticos e profissionais de outras organizações nas atividades cotidianas do CRAS muitas vezes inviabilizam o trabalho proposto. Por fim, percebemos a necessidade de intervenções psicológicas para além da psicologização e do modelo tradicional desse fazer.http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932010000300012&lng=en&tlng=encrascartografiasubjetivaçãoárea de atuação profissionalpsicólogos
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