Prevalência de perda auditiva, e fatores associados, em pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador
Introdução: A perda auditiva (PA) é uma condição cada vez mais observada na população. É encontrada com maior frequência em alguns grupos específicos como em idosos, portadores de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. Evidências sugerem aumento da prevalência de PA em pacientes com do...
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Universidade Federal de Juiz de Fora
2020-06-01
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doaj-cd15f374f0c44e4a9bd86d732a23572d2021-03-22T13:12:47ZengUniversidade Federal de Juiz de ForaHU Revista0103-31231982-80472020-06-014610.34019/1982-8047.2020.v46.28887Prevalência de perda auditiva, e fatores associados, em pacientes com doença renal crônica em tratamento conservadorMonik Assis Espindula Mota0Jose Otávio do Amaral Corrêa1Renato Erothildes Ferreira2Matheus Rodrigues Mendes Moraes 3Bruno Parisi Marlière 4Fernando Antonio Basile Colugnati5Programa de Pós-Graduação em Saúde Brasileira da Universidade Federal de Juiz de ForaDepartamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-Graduação em Saúde Brasileira da Universidade Federal de Juiz de ForaFaculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de ForaFaculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de ForaFaculdade de Medicina Universidade Federal de Juiz de Fora , Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira da Universidade Federal de Juiz de Fora, Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Nefrologia (NIEPEN), Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Introdução: A perda auditiva (PA) é uma condição cada vez mais observada na população. É encontrada com maior frequência em alguns grupos específicos como em idosos, portadores de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. Evidências sugerem aumento da prevalência de PA em pacientes com doença renal crônica (DRC), entretanto estudos na população brasileira com DRC pré-dialítica são escassos. Objetivo: Avaliar a prevalência de perda auditiva em uma população de pacientes com doença renal crônica não dialítica e fatores associados. Material e métodos: Foi utilizada uma amostra por conveniência de pacientes com DRC não dialítica (n=159), com idade de 18 a 65 anos, em tratamento ambulatorial multidisciplinar. A acuidade auditiva foi avaliada pela audiometria tonal limiar e pelo questionário da WHO (Ear and Hearing Disorders Survey Protocol for a Population-Based Survey of Prevalence and Causes of Deafness and Hearing Impairment and other Ear Diseases) traduzido e validado para o português. Foram coletados dados sociodemográficos e clínicos, realizada ainda otoscopia, e dosagem de marcadores bioquímicos e citocinas inflamatórias TNF-α, IFN-γ, IL-1β, IL-6, IL-10, IL-17. Resultados: Nas análises, verificou-se a prevalência de 25,16% de perda auditiva neurossensorial entre os participantes. No estudo, não foi encontrada nenhuma associação entre a progressão dos estágios da DRC e o aumento de prevalência da PA, tampouco com a sua gravidade. Os marcadores sanguíneos avaliados, isoladamente ou associados à progressão do estágio da DRC, não se relacionaram à perda auditiva neurossensorial. Conclusões: Verifica-se que a prevalência de déficit auditivo na população estudada foi de 25,16%. Aconselha-se que estratégias sejam implementadas para prevenção e reversão dessa situação nesta população. https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/28887Doença Renal CrônicaPerda Auditiva NeurossensorialPrevalênciaMarcadores InflamatóriosCitocinas |
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Introdução: A perda auditiva (PA) é uma condição cada vez mais observada na população. É encontrada com maior frequência em alguns grupos específicos como em idosos, portadores de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. Evidências sugerem aumento da prevalência de PA em pacientes com doença renal crônica (DRC), entretanto estudos na população brasileira com DRC pré-dialítica são escassos. Objetivo: Avaliar a prevalência de perda auditiva em uma população de pacientes com doença renal crônica não dialítica e fatores associados. Material e métodos: Foi utilizada uma amostra por conveniência de pacientes com DRC não dialítica (n=159), com idade de 18 a 65 anos, em tratamento ambulatorial multidisciplinar. A acuidade auditiva foi avaliada pela audiometria tonal limiar e pelo questionário da WHO (Ear and Hearing Disorders Survey Protocol for a Population-Based Survey of Prevalence and Causes of Deafness and Hearing Impairment and other Ear Diseases) traduzido e validado para o português. Foram coletados dados sociodemográficos e clínicos, realizada ainda otoscopia, e dosagem de marcadores bioquímicos e citocinas inflamatórias TNF-α, IFN-γ, IL-1β, IL-6, IL-10, IL-17. Resultados: Nas análises, verificou-se a prevalência de 25,16% de perda auditiva neurossensorial entre os participantes. No estudo, não foi encontrada nenhuma associação entre a progressão dos estágios da DRC e o aumento de prevalência da PA, tampouco com a sua gravidade. Os marcadores sanguíneos avaliados, isoladamente ou associados à progressão do estágio da DRC, não se relacionaram à perda auditiva neurossensorial. Conclusões: Verifica-se que a prevalência de déficit auditivo na população estudada foi de 25,16%. Aconselha-se que estratégias sejam implementadas para prevenção e reversão dessa situação nesta população.
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