Prevalência de dismenorreia em universitárias e sua relação com absenteísmo escolar, exercício físico e uso de medicamentos
Objetivo: Verificar a prevalência de dismenorreia em universitárias e a frequência de absenteísmo escolar, prática de exercícios físicos e utilização de medicamentos para tratamento dessa síndrome. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado com jovens universitárias por meio de um question...
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade de Fortaleza
2013-09-01
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Series: | Revista Brasileira em Promoção da Saúde |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.unifor.br/images/pdfs/rbps/2013.3_artigo10.pdf |
Summary: | Objetivo: Verificar a prevalência de dismenorreia em universitárias e a frequência de absenteísmo escolar, prática de exercícios físicos e utilização de medicamentos para tratamento dessa síndrome. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado com jovens universitárias por meio de um questionário autoaplicado contendo dados sociodemográficos, obstétricos e ginecológicos. Avaliou-se a dor menstrual através da escala visual analógica (EVA). Para análise descritiva dos dados, foram utilizadas frequência, percentagem, média e desvio padrão. Resultados: A amostra constou de 130 mulheres, com idade entre 17 e 33 anos (20,6±2,7 anos). Cento e vinte quatro voluntárias (95,4%) queixaram-se de dismenorreia. Quanto à sua intensidade, a maioria sentia dor menstrual moderada ou grave (51,6% e 36,3%, respectivamente). Sessenta (48,4%) participantes referiram absenteísmo escolar devido à dor menstrual; dessas, nenhuma tinha dor leve. Dentre as voluntárias que apresentavam dismenorreia moderada e grave, apenas 24 (20,2%) praticavam exercício físico e a maioria delas (79%) necessitava utilizar fármacos para tratar essa síndrome. Conclusão:A dismenorreia teve alta prevalência entre as universitárias avaliadas e na maior parte dos casos se apresentou com intensidade limitante, levando ao absenteísmo escolar. A maioria das mulheres com dismenorreia de intensidades moderada e grave não pratica exercício físico e necessita utilizar medicamentos para tratar essa síndrome.
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ISSN: | 1806-1222 1806-1230 |