Automedicação nos estudantes do ensino superior da saúde

Enquadramento: a automedicação envolve o uso de medicamentos para tratar distúrbios ou sintomas autodiagnosticados, ou o uso intermitente ou continuado de medicação prescrita por um médico para tratamento crónico ou doenças ou sintomas recorrentes. Objetivos: caraterizar a prática da automedicação...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Fernanda Príncipe, Ana Oliveira, Cristiana Silva, Daniela Silva, Denise Silva, Tomás Silva
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa 2020-12-01
Series:RIIS: Revista de Investigação & Inovação em Saúde
Subjects:
Online Access:https://riis.essnortecvp.pt/index.php/RIIS/article/view/82
Description
Summary:Enquadramento: a automedicação envolve o uso de medicamentos para tratar distúrbios ou sintomas autodiagnosticados, ou o uso intermitente ou continuado de medicação prescrita por um médico para tratamento crónico ou doenças ou sintomas recorrentes. Objetivos: caraterizar a prática da automedicação nos estudantes do ensino superior da saúde. Metodologia: estudo quantitativo e descritivo. Amostra constituída por 301 estudantes. Recolha de dados com recurso a questionário e análise de dados efetuada através do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Resultados: verifica-se automedicação em 93,4% dos estudantes do ensino superior saúde. Os sinais e sintomas mais frequentes foram as cefaleias (29,8%), dismenorreia (13,5%) e febre (9,9%). Os medicamentos mais utilizados foram os analgésicos/antipiréticos (34,6%), os anti-inflamatórios (29,2%), vitaminas e sais minerais (7,4%). Conclusão: a automedicação entre os estudantes do ensino superior é elevada, pelo que é fulcral abordar esta problemática ao longo do curso de forma a minimizar os riscos associados a este consumo.
ISSN:2184-3791