ESTÁGIO CURRICULAR NA ATENÇÃO BÁSICA: EXPERIÊNCIAS E APRENDIZADOS
O estudo buscou compreender o que expressam as aprendizagens referidas pelos estudantes como (re)construídas no estágio curricular em espaços da atenção básica à saúde. Analisa-se a contribuição do estágio na formação das estudantes de enfermagem para a atuação profissional nesse âmbito da atenção....
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Universidade Federal da Bahia
2011-04-01
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Series: | Revista Baiana de Enfermagem |
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doaj-cb9d6baf0a5541aaa5d9e0470978ab4b2021-06-12T02:10:40ZengUniversidade Federal da BahiaRevista Baiana de Enfermagem0102-54302178-86502011-04-0122110.18471/rbe.v22i1.49824012ESTÁGIO CURRICULAR NA ATENÇÃO BÁSICA: EXPERIÊNCIAS E APRENDIZADOSCarolina Pedroza de Carvalho GarciaNorma Carapiá FagundesO estudo buscou compreender o que expressam as aprendizagens referidas pelos estudantes como (re)construídas no estágio curricular em espaços da atenção básica à saúde. Analisa-se a contribuição do estágio na formação das estudantes de enfermagem para a atuação profissional nesse âmbito da atenção. Estudo exploratório de natureza qualitativa. Para a coleta de dados foram realizados dois grupos focais, com a participação de 14 estudantes de duas instituições públicas de ensino superior que estavam realizando o estágio curricular em rede básica, no período de agosto e setembro de 2008, na cidade de Salvador (BA). Para a análise dos dados, utilizou-se a análise temática. O estudo revelou que o estágio proporcionou a (re)construção de aprendizagens significativas para a prática profissional da enfermeira na rede básica, tais como: melhor compreensão da complexidade do trabalho nesse âmbito da atenção; do planejamento de saúde; da tomada de decisão e maior embasamento para a prática clínica, sendo esta última a mais enfatizada pelas estudantes. A análise evidenciou também limites do estágio curricular relacionados à desintegração ensino serviço; às poucas oportunidades de praticar o trabalho multiprofissional e intersetorial; ao pouco entendimento sobre a vigilância à saúde, às ações de educação permanente em saúde e as ações de controle social. A própria concepção de atenção básica, revelada nas falas das estudantes, nos documentos-base do estágio e no leque de ações possibilitadas pelos campos de prática, mostrou-se muito restrita, constituindo-se em mais um limite para o desenvolvimento do estágio, consequentemente, para o preparo da enfermeira para atuar na atenção básica à saúde.https://periodicos.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/4982estágio curricularatenção básica à saúdeenfermeira |
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Carolina Pedroza de Carvalho Garcia Norma Carapiá Fagundes |
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O estudo buscou compreender o que expressam as aprendizagens referidas pelos estudantes como (re)construídas no estágio curricular em espaços da atenção básica à saúde. Analisa-se a contribuição do estágio na formação das estudantes de enfermagem para a atuação profissional nesse âmbito da atenção. Estudo exploratório de natureza qualitativa. Para a coleta de dados foram realizados dois grupos focais, com a participação de 14 estudantes de duas instituições públicas de ensino superior que estavam realizando o estágio curricular em rede básica, no período de agosto e setembro de 2008, na cidade de Salvador (BA). Para a análise dos dados, utilizou-se a análise temática. O estudo revelou que o estágio proporcionou a (re)construção de aprendizagens significativas para a prática profissional da enfermeira na rede básica, tais como: melhor compreensão da complexidade do trabalho nesse âmbito da atenção; do planejamento de saúde; da tomada de decisão e maior embasamento para a prática clínica, sendo esta última a mais enfatizada pelas estudantes. A análise evidenciou também limites do estágio curricular relacionados à desintegração ensino serviço; às poucas oportunidades de praticar o trabalho multiprofissional e intersetorial; ao pouco entendimento sobre a vigilância à saúde, às ações de educação permanente em saúde e as ações de controle social. A própria concepção de atenção básica, revelada nas falas das estudantes, nos documentos-base do estágio e no leque de ações possibilitadas pelos campos de prática, mostrou-se muito restrita, constituindo-se em mais um limite para o desenvolvimento do estágio, consequentemente, para o preparo da enfermeira para atuar na atenção básica à saúde. |
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