ÚLCERA POR PRESSÃO:DESAFIOS E COMPENSAÇÕES DA AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM COM O USO DE ESCALA DE BRADEN
A úlcera por pressão (UP) ainda é considerada um problema grave, especialmente em pessoas idosas e clientes portadores de doenças crônico-degenerativas, perfil este comumente encontrado em unidade de clínica médica. Tornando-se, portanto indispensável investigar como a assistência e acompanhamento...
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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
2011-01-01
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doaj-cb716a924cce48a1a9e395b5f2e747392021-06-05T17:23:34ZengUniversidade Federal do Estado do Rio de JaneiroRevista de Pesquisa : Cuidado é Fundamental Online1809-61072175-53612011-01-01ÚLCERA POR PRESSÃO:DESAFIOS E COMPENSAÇÕES DA AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM COM O USO DE ESCALA DE BRADENVirginia do Valle Malicia0Denise de Assis Corrêa SóriaFernanda Magalhães Coelho1Monique Braga de Souza2Hospital Municipal Lourenço JorgeUniversidade Federal do Estado do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Estado do Rio de Janeiro A úlcera por pressão (UP) ainda é considerada um problema grave, especialmente em pessoas idosas e clientes portadores de doenças crônico-degenerativas, perfil este comumente encontrado em unidade de clínica médica. Tornando-se, portanto indispensável investigar como a assistência e acompanhamento desse tipo de lesão estão sendo conduzidos pelos Enfermeiros e quais as dificuldades enfrentadas por estes para classificarem os clientes em risco de desenvolverem UP através da escala de Braden. A reflexão sobre o assunto surgiu no curso de especialização de enfermagem clínica e cirúrgica nos moldes de residência, no qual durante o período permanecido no setor de clínica médica deste hospital não foi encontrado nenhum estudo científico que define, numericamente, a prevalência e a incidência de UP nos clientes internados. O estudo tem como objetivo identificar as dificuldades dos Enfermeiros da unidade de clinica médica em classificar os clientes em risco de desenvolver úlcera por pressão a partir da escala de Braden. Utilizou-se uma abordagem qualitativa do tipo descritiva exploratória. O estudo foi realizado em um Hospital Municipal do Rio de Janeiro, os sujeitos da amostra foram 04 Enfermeiros do setor de clinica médica de ambos os sexos do turno diurno. O instrumento de escolha para coleta de dados foi o questionário preenchido pelos próprios Enfermeiros com perguntas abertas, dispondo de quatro perguntas com base no objetivo do estudo. A partir dos resultados obtidos foi possível identificar que apesar dos sujeitos relatarem os aspectos dispostos na escala de Braden quando avaliam o risco para desenvolver úlcera por pressão, os mesmos encontram dificuldades para implementá-la e traçar as devidas medidas para prevenção e terapêutica de acordo com o risco classificado. Entretanto, quando questionados sobre suas intervenções após identificar o risco, os mesmos descrevem as principais medidas preventivas: como mudança de decúbito, uso de colchões pneumáticos, uso de aliviadores de pressão, higiene rigorosa para diminuir exposição à umidade e avaliação multiprofissional. Tais aspectos tornam evidente o conhecimento dos pontos avaliados na escala, porém com dificuldades para implementar/sistematizar a escala de Braden. Fato este que fica configurado quando 100% da amostra sugerem a implantação de protocolo para facilitar e otimizar essa avaliação, além de treinamento da equipe para a sistematização da escala de Braden e as intervenções de acordo com o risco classificado. http://www.seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/918úlcera por pressãoprevençãoassistência de enfermagem |
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A úlcera por pressão (UP) ainda é considerada um problema grave, especialmente em pessoas idosas e clientes portadores de doenças crônico-degenerativas, perfil este comumente encontrado em unidade de clínica médica. Tornando-se, portanto indispensável investigar como a assistência e acompanhamento desse tipo de lesão estão sendo conduzidos pelos Enfermeiros e quais as dificuldades enfrentadas por estes para classificarem os clientes em risco de desenvolverem UP através da escala de Braden. A reflexão sobre o assunto surgiu no curso de especialização de enfermagem clínica e cirúrgica nos moldes de residência, no qual durante o período permanecido no setor de clínica médica deste hospital não foi encontrado nenhum estudo científico que define, numericamente, a prevalência e a incidência de UP nos clientes internados. O estudo tem como objetivo identificar as dificuldades dos Enfermeiros da unidade de clinica médica em classificar os clientes em risco de desenvolver úlcera por pressão a partir da escala de Braden. Utilizou-se uma abordagem qualitativa do tipo descritiva exploratória. O estudo foi realizado em um Hospital Municipal do Rio de Janeiro, os sujeitos da amostra foram 04 Enfermeiros do setor de clinica médica de ambos os sexos do turno diurno. O instrumento de escolha para coleta de dados foi o questionário preenchido pelos próprios Enfermeiros com perguntas abertas, dispondo de quatro perguntas com base no objetivo do estudo. A partir dos resultados obtidos foi possível identificar que apesar dos sujeitos relatarem os aspectos dispostos na escala de Braden quando avaliam o risco para desenvolver úlcera por pressão, os mesmos encontram dificuldades para implementá-la e traçar as devidas medidas para prevenção e terapêutica de acordo com o risco classificado. Entretanto, quando questionados sobre suas intervenções após identificar o risco, os mesmos descrevem as principais medidas preventivas: como mudança de decúbito, uso de colchões pneumáticos, uso de aliviadores de pressão, higiene rigorosa para diminuir exposição à umidade e avaliação multiprofissional. Tais aspectos tornam evidente o conhecimento dos pontos avaliados na escala, porém com dificuldades para implementar/sistematizar a escala de Braden. Fato este que fica configurado quando 100% da amostra sugerem a implantação de protocolo para facilitar e otimizar essa avaliação, além de treinamento da equipe para a sistematização da escala de Braden e as intervenções de acordo com o risco classificado.
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