População feminina atendida no SUS e prevalência de alterações citológicas no colo do útero
O presente estudo visa rastrear uma população de mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na região do Alto Uruguai, no estado do Rio Grande do Sul (RS) cujo exame citológico foi realizado em um laboratório que atende particulares, convênios e é referência no atendimento SUS e verificar...
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Universidade Federal de Santa Catarina
2016-05-01
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doaj-cb29d66d64d34eaca7a72318b247d9bd2020-11-24T23:02:50ZporUniversidade Federal de Santa CatarinaExtensio: Revista Eletrônica de Extensão1807-02212016-05-011322566710.5007/1807-0221.2016v13n22p5625203População feminina atendida no SUS e prevalência de alterações citológicas no colo do úteroLuana Taís Hartmann Backes0Adelina Mezzari1Luciane Noal Calil2Universidade de Passo Fundo - UPFFaculdade de Farmácia da UFRGS Departamento de AnálisesUniversidade Federal do Rio Grande do SulO presente estudo visa rastrear uma população de mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na região do Alto Uruguai, no estado do Rio Grande do Sul (RS) cujo exame citológico foi realizado em um laboratório que atende particulares, convênios e é referência no atendimento SUS e verificar a prevalência, nestas mulheres, de alterações citológicas no colo do útero. A partir do início do ano de 2012, foi realizada uma busca retrospectiva de todos os exames SUS, de citologia cervicovaginal realizados no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2011, no referido laboratório. A coleta dos dados foi realizada a partir dos laudos laboratoriais mantidos no sistema de resultados do Laboratório. Os critérios de inclusão foram estabelecidos pelos laudos com características pré-malignas (atipias) e de malignidade, e os de exclusão os sem nenhuma alteração. No período do estudo foram realizados 62280 exames do SUS neste laboratório, com 2049 (3,3%) laudos positivos para algum tipo de lesão. Destes, 758 (36,99%) foram casos de atipias (ASC) e destas 360 (47,49%) permaneceram com lesões benignas (ASC-US) porém 225 (29,68%) evoluíram para lesão de alto grau (ASC-H) e 173 (22,82%) não repetiram o exame. No presente estudo foi observada uma alta prevalência 36,99% de alterações citológicas no colo do útero, na população feminina atendida no SUS na Região do Alto Uruguai Gaúcho. Destas 29,68%, evoluíram para ASC-H e 22,82%, das pacientes não repetiram o exame, para acompanhamento da evolução da lesão. Isto reforça a necessidade de implementação de uma política preventiva permanente.https://periodicos.ufsc.br/index.php/extensio/article/view/40934Neoplasias do colo do úteroExame de PapanicolaouPolíticas públicas de saúdePrevenção e controle |
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O presente estudo visa rastrear uma população de mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na região do Alto Uruguai, no estado do Rio Grande do Sul (RS) cujo exame citológico foi realizado em um laboratório que atende particulares, convênios e é referência no atendimento SUS e verificar a prevalência, nestas mulheres, de alterações citológicas no colo do útero. A partir do início do ano de 2012, foi realizada uma busca retrospectiva de todos os exames SUS, de citologia cervicovaginal realizados no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2011, no referido laboratório. A coleta dos dados foi realizada a partir dos laudos laboratoriais mantidos no sistema de resultados do Laboratório. Os critérios de inclusão foram estabelecidos pelos laudos com características pré-malignas (atipias) e de malignidade, e os de exclusão os sem nenhuma alteração. No período do estudo foram realizados 62280 exames do SUS neste laboratório, com 2049 (3,3%) laudos positivos para algum tipo de lesão. Destes, 758 (36,99%) foram casos de atipias (ASC) e destas 360 (47,49%) permaneceram com lesões benignas (ASC-US) porém 225 (29,68%) evoluíram para lesão de alto grau (ASC-H) e 173 (22,82%) não repetiram o exame. No presente estudo foi observada uma alta prevalência 36,99% de alterações citológicas no colo do útero, na população feminina atendida no SUS na Região do Alto Uruguai Gaúcho. Destas 29,68%, evoluíram para ASC-H e 22,82%, das pacientes não repetiram o exame, para acompanhamento da evolução da lesão. Isto reforça a necessidade de implementação de uma política preventiva permanente. |
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