Caracterização dos acidentes de trânsito envolvendo crianças e adolescentes internados em um hospital público terciário - doi:10.5020/18061230.2009.p100

• Main Authors: Márcia Maria Pinheiro Dantas, Anamaria Cavalcante e Silva, Paulo César de Almeida, Luilma Albuquerque Gurgel
• Format: Article
• Language: Portuguese
• Published: Universidade de Fortaleza 2012-01-01
• Series: Revista Brasileira em Promoção da Saúde
• Subjects: Acidentes de Trânsito; Criança; Adolescente; Violência.
• Online Access: http://ojs.unifor.br/index.php/RBPS/article/view/353

Objetivo: Investigar os fatores relacionados a acidentes de trânsito envolvendo crianças e adolescentes internados em um hospital público terciário da cidade de Fortaleza e o grau de conhecimento de seus pais ou responsáveis sobre os direitos dos acidentados. Métodos: Tratou-se de um estudo de natureza descritiva, observacional e com abordagem quantitativa, cuja amostra constituiu-se de 45 pacientes internados. As variáveis estudadas foram às relacionadas ao acidentado (idade, sexo, grau de escolaridade e renda familiar); quanto ao tipo e as lesões decorrente do acidente e o grau de conhecimento sobre os direitos do acidentado. Resultados: Predominou o sexo masculino [33 (73,3%)]. A faixa etária foi de 1 a 17 anos, distribuída de forma semelhante, com 30 (66,6%) vítimas no ensino fundamental incompleto, renda familiar predominante de 1,6 salários mínimos e 25 (55,6%) procedendo do interior. Quanto ao tipo de acidente, o atropelamento preponderou, contabilizando 29(64,4%) vítimas, sendo atribuída a culpa a terceiros em 17 (37,8%) casos. O diagnóstico de traumatismo cranioencefálico e/ou traumatismo de membros foi o mais encontrado [20 (40%)]. Em relação aos responsáveis, 38 (84%) desconheciam a existência do seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, ao qual têm direito; e 31 (71%) indivíduos não tinham conhecimento anterior sobre campanhas de prevenção de acidentes de trânsito. Conclusão: Na amostra estudada, os acidentes ocorreram principalmente por atropelamento, com traumatismo cranioencefálico, e as vitimas e seus familiares desconhecem parte dos direitos dos acidentados.