Summary: | O presente artigo buscou evidenciar e discutir a experiência de trabalhar a língua inglesa em sala de aula em turmas do 6º a 9º ano de uma escola da rede pública de ensino do estado de Mato Grosso do Sul, especificamente no município de Sidrolândia. Discutimos também questões relacionadas ao preconceito contra alunos indígenas em escolas urbanas e questões acerca das políticas nacionais de ensino/aprendizagem da língua inglesa. A intenção principal deste estudo foi localizar as questões que emergem da interação entre o conteúdo ministrado, o professor e os estudantes, buscando traçar, através do conhecimento da dinâmica dessa interação, estratégias pedagógicas que possam contribuir, de alguma maneira, para solucionar ou aprimorar o trabalho didático realizado em sala de aula. É importante ressaltar que a maioria dos estudantes indígenas do município é da etnia Terena; porém, alunos de outras etnias se fazem presentes nas salas de aula do município. O corpus teórico que sustenta a discussão aqui apresentada é tomado de empréstimo de áreas do conhecimento como Linguística, História e Antropologia, num diálogo multidisciplinar. Concluímos que, sem a pretensão de dar respostas definitivas e soluções impossíveis diante da realidade da educação no Brasil, o ensino de língua inglesa, ou de qualquer outra, só se torna efetivo com investimentos de toda sorte, desde logístico até humanístico, o que no Brasil não tem se verificado
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