CARACTERIZAÇÃO DAS FORMAS DE RELEVO EM DEGRAUS DE ABATIMENTO NOS MUNICÍPIOS DE MANOEL VIANA E SÃO FRANCISCO DE ASSIS, REGIÃO SUDOESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

<span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;"...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Nina Simone Vilaverde Moura Fujimoto, Felipe de Sousa Gonçalves, Clotilde Zancanaro
Format: Article
Language:English
Published: União da Geomorfologia Brasileira 2010-09-01
Series:Revista Brasileira de Geomorfologia
Online Access:http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/153
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spelling doaj-cacb2e62206a439c8c20725f6026f29f2021-09-28T18:05:42ZengUnião da Geomorfologia BrasileiraRevista Brasileira de Geomorfologia1519-15402236-56642010-09-0111210.20502/rbg.v11i2.153143CARACTERIZAÇÃO DAS FORMAS DE RELEVO EM DEGRAUS DE ABATIMENTO NOS MUNICÍPIOS DE MANOEL VIANA E SÃO FRANCISCO DE ASSIS, REGIÃO SUDOESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULNina Simone Vilaverde Moura FujimotoFelipe de Sousa GonçalvesClotilde Zancanaro<span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;"><p align="left">Este trabalho analisa a origem dos degraus de abatimento que se desenvolvem em cabeceira de drenagem nos munic&iacute;pios de Manoel Viana e de S&atilde;o Francisco de Assis, regi&atilde;o sudoeste do Rio Grande do Sul. Tais estudos fazem parte das pesquisas desenvolvidas sobre o processo de areniza&ccedil;&atilde;o que ocorre na referida regi&atilde;o em conjunto com o Grupo de Pesquisa da Areniza&ccedil;&atilde;o do Departamento de Geografia da UFRGS. Baseado nos pressupostos da Teoria da</p></span></span></span></span><em><span style="font-family: Times-Italic; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times-Italic; font-size: x-small;">Etchplana&ccedil;&atilde;o</span></span></em><span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;">, a ideia &eacute; de que esta forma erosiva esteja relacionada com processos f&iacute;sicos e qu&iacute;micos que ocasionam a perda de elementos do solo e da rocha, causando, na sequ&ecirc;ncia, o abatimento do relevo. Al&eacute;m disso, &eacute; poss&iacute;vel que o desenvolvimento dessas formas compreenda um est&aacute;gio inicial na forma&ccedil;&atilde;o de ravinas, as quais est&atilde;o relacionadas ao processo de areniza&ccedil;&atilde;o. Os estudos se baseiam em an&aacute;lises sedimentol&oacute;gicas que compreendem macroscopia, granulometria, morfoscopia e mineralogia, al&eacute;m da an&aacute;lise de difratometria de raio-x na determina&ccedil;&atilde;o dos &oacute;xidos de ferro. Os degraus de abatimento se desenvolvem predominantemente em cabeceiras de drenagem e se apresentam no terreno com formato arredondado ou semicircular em locais onde n&atilde;o h&aacute; processos de eros&atilde;o superficial significativo. As an&aacute;lises sugerem que o processo nos quais origina os degraus de abatimento est&aacute; relacionado com a perda de &oacute;xidos de ferro em superf&iacute;cie. A remo&ccedil;&atilde;o desses &oacute;xidos de ferro por escoamento superficial e/ou subsuperficial causa a desagrega&ccedil;&atilde;o das part&iacute;culas, sua acomoda&ccedil;&atilde;o em consequ&ecirc;ncia da retirada da matriz existente entre os gr&atilde;os, causando dessa forma o colapso da superf&iacute;cie.</span></span>http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/153
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issn 1519-1540
2236-5664
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