Fibrinogênio como fator de risco independente de doença vascular cerebral Fibrinogen as independent risk factor for ischemic stroke

No protocolo de avaliação clínico-laboratorial de pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) aterotrombótico dosamos e analisamos níveis de fibrinogênio plasmático (técnica de Clauss automatizada), para determinar seu possível papel como fator de risco trombogênico em 29 pacientes (20 homens e 9...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Marcia Maiumi Fukujima, Tânia Leme da Rocha Martinez, Leonor do Espírito Santo de Almeida Pinto, Caio R.C. Auriemo, Luiz Augusto Franco de Andrade
Format: Article
Language:English
Published: Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO) 1997-01-01
Series:Arquivos de Neuro-Psiquiatria
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1997000500009
Description
Summary:No protocolo de avaliação clínico-laboratorial de pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) aterotrombótico dosamos e analisamos níveis de fibrinogênio plasmático (técnica de Clauss automatizada), para determinar seu possível papel como fator de risco trombogênico em 29 pacientes (20 homens e 9 mulheres) com idades entre 25 a 79 anos (mediana=55); todos tinham tido AVC aterotrombótico. Eles foram classificados em 2 grupos segundo alterações de fluxo nas carótidas: g1 - sem alteração de fluxo (n=19) e g2- com alteração de fluxo (n=10). Resultados- A média das dosagens de fibrinogênio no gl foi de 269 e no g2 de 353 mg/dl. Quarenta e sete por cento dos pacientes do gl e 80% do g2, apresentaram medidas >300 mg/dl. As diferenças obtidas entre os grupos neste estudo foram significantes. Conclusão- Considerando o nível de risco epidemiológico de 300 mg/dl, nossos resultados sugerem que o fibrinogênio é um fator de risco independente para AVC aterotrombótico, especialmente naqueles com alteração de fluxo carotídeo.<br>We have studied fibrinogen levels (Clauss technique) in atherothrombotic ischemic stroke patients, in order to determine its role as a thombogenic risk factor. Twenty nine patients (20 men and 9 women) between 25 and 79 years old were studied; they all have had a atherothrombotic stroke. They were classified into two groups according to the result of their carotid doppler ultrasonography: g1 - without carotid flow reduction (n=l 9) and g2 - with carotid flow reduction (n=10). The fibrinogen mean value was 269mg/dl in gl and 353 mg/dl in g2. There were 47% of patients in gl and 80% of patients in g2 who presented levels >300 mg/dl. The proportions of the groups were significantly different (p<0,05). Considering the epidemiological value of 300 mg/dl, we conclude that the fibrinogen can be an independent risk factor for ischemic atherothrombotic stroke, specially in those whose carotid flow is reduced.
ISSN:0004-282X
1678-4227