Análise da qualidade de prescrições de antimicrobianos comercializados em uma drogaria da Região Norte do Rio Grande do Sul

A resistência bacteriana tem sido descrita como preocupação mundial e está relacionada a diversos fatores como: uso abusivo de antimicrobianos, automedicação, falta de conhecimento e/ou descumprimento por parte dos profissionais envolvidos no tratamento. Frente a isso, a Agência Nacional de Vigilân...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Helissara Silveira Diefenthaeler, Matheus Henrique Velentini, Ana Carolina da Silva, Ana Cristina Roginski, Luiz Carlos Cichota, Neiva Aparecida Grazziotin
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Juiz de Fora 2017-08-01
Series:HU Revista
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2596
Description
Summary:A resistência bacteriana tem sido descrita como preocupação mundial e está relacionada a diversos fatores como: uso abusivo de antimicrobianos, automedicação, falta de conhecimento e/ou descumprimento por parte dos profissionais envolvidos no tratamento. Frente a isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) criou a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 20/2011 com a finalidade de facilitar a dispensação e controlar o consumo de antimicrobianos. O presente estudo tem a finalidade de analisar prescrições de antimicrobianos orais do ano de 2014 em uma drogaria no município de Erechim-RS, avaliando a sazonalidade climática, a prescrição pela Denominação Comum Brasileira (DCB) e a adequação das prescrições frente a RDC 20/2011. O total de prescrições analisadas foi de 2761. O antimicrobiano mais prescrito foi a Amoxacilina sendo prescrita 1069 vezes, destas 630 estavam em associação com Ácido Clavulânico. Apenas 36,28% das prescrições (1002) estavam com os antimicrobianos descritos pela DCB. Do total de prescrições, 97,57% das mesmas não estavam de acordo com a RDC 20/2011, apresentando a falta de vários itens como idade, sexo, DCB, nome completo do paciente, entre outros. É necessário elaborar mais estudos, campanhas de conscientização tanto para pacientes como para profissionais envolvidos no tratamento, e ter um maior controle tanto na prescrição como na dispensação destes medicamentos.
ISSN:0103-3123
1982-8047