O flashmob e o rolezinho: considerações sobre a construção estética de um corpo político coletivo num espaço de ostentação capitalista
O presente artigo discute o flashmob e o rolezinho no que diz respeito a suas eficácias transgressivas e/ou conciliatórias. Discutimos suas diferentes estratégias estéticas para tornar visível algo que se mantém cotidianamente invisível no espaço público, sobretudo sob a ótica do litígio socioeconôm...
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Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
2016-07-01
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doaj-c99b03f550064050b77edf4b54b6e1692020-11-24T21:42:21ZporUniversidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)Urdimento2358-69582016-07-01126128143http://dx.doi.org/10.5965/1414573101262016128O flashmob e o rolezinho: considerações sobre a construção estética de um corpo político coletivo num espaço de ostentação capitalistaFátima Costa de Lima0Stephan Arnulf Baumgärtel1UDESCUDESCO presente artigo discute o flashmob e o rolezinho no que diz respeito a suas eficácias transgressivas e/ou conciliatórias. Discutimos suas diferentes estratégias estéticas para tornar visível algo que se mantém cotidianamente invisível no espaço público, sobretudo sob a ótica do litígio socioeconômico. Refletimos sobre as lógicas com quais as duas práticas propõem o que Jacques Rancière chama de “partilha do sensível”, a percepção do espaço comum e, nele, a participação do público por meio da ação coletiva. Argumentamos que os flashmobs conciliam os espectadores-participantes com o status quo e seguem a lógica homogeneizante ou policial, enquanto os rolezinhos abrem as contradições da sociedade brasileira e reorganizam o espaço compartilhado conforme uma lógica genuinamente política. http://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/1414573101262016128/5898Corpo politico coletivoestratégias estéticasespaço urbanolitígio socioeconômico |
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O presente artigo discute o flashmob e o rolezinho no que diz respeito a suas eficácias transgressivas e/ou conciliatórias. Discutimos suas diferentes estratégias estéticas para tornar visível algo que se mantém cotidianamente invisível no espaço público, sobretudo sob a ótica do litígio socioeconômico. Refletimos sobre as lógicas com quais as duas práticas propõem o que Jacques Rancière chama de “partilha do sensível”, a percepção do espaço comum e, nele, a participação do público por meio da ação coletiva. Argumentamos que os flashmobs conciliam os espectadores-participantes com o status quo e seguem a lógica homogeneizante ou policial, enquanto os rolezinhos abrem as contradições da sociedade brasileira e reorganizam o espaço compartilhado conforme uma lógica genuinamente política.
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