Alta frequência dos fatores de risco à oclusão dentária entre escolares no município de Petrópolis: um estudo transversal

Introdução: A má oclusão dentária tem origem multifatorial, logo é difícil definir estratégicas específicas de como preveni-la. A respiração bucal e certos hábitos de sucção, se persistir por mais de 36 meses, podem influenciar de forma negativa. Objetivo: Identificar fatores de risco à oclusão dent...

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Bibliographic Details
Main Authors: Claudia Salvini Barbosa Martins da Fonseca, Maria de Fátima Pombo March, Lilian Teresinha Costa, Clemax Couto Sant’Anna
Format: Article
Language:English
Published: Faculdade de Medicina do ABC 2019-04-01
Series:ABCS Health Sciences
Subjects:
Online Access:https://www.portalnepas.org.br/abcshs/article/view/1086
Description
Summary:Introdução: A má oclusão dentária tem origem multifatorial, logo é difícil definir estratégicas específicas de como preveni-la. A respiração bucal e certos hábitos de sucção, se persistir por mais de 36 meses, podem influenciar de forma negativa. Objetivo: Identificar fatores de risco à oclusão dentária como: respiração bucal e hábitos de sucção em escolares de 8 a 10 anos de idade em Petrópolis, RJ. Métodos: Estudo observacional, transversal, de caráter descritivo. Incluídos escolares de ambos os sexos, 8 a 10 anos, matriculados em sete escolas municipais de Petrópolis. Distribuído aos escolares o protocolo para a identificação da criança respiradora bucal e o questionário sobre hábitos de sucção (mamadeira, chupeta e dedo). Resultados: Foram avaliados 377 protocolos para a identificação de criança respiradora bucal e 377 questionários sobre hábitos de sucção. Nos protocolos foram referidos sintomas como: dormir de boca aberta em 193 (51,2%), babar no travesseiro em 172 (45,6%), roncos em 131 (34,7%) e obstrução nasal diária em 118 (31,2%). Ao aplicar os critérios de Abreu, constatou-se uma frequência de 243 (64%) respiradores bucais e 134 (36%) respiradores nasais. Ao avaliar os 377 questionários sobre os hábitos de sucção encontraram-se: 276 (73%) crianças com hábitos de sucção e 101 (27%) sem tais hábitos. Dos 276 escolares que tiveram hábitos de sucção, houve persistência destes hábitos acima de três anos e 11 meses em 149 crianças (54%). Conclusão: Encontrada uma alta frequência de respiradores bucais e de crianças com hábitos de sucção. 
ISSN:2318-4965
2357-8114