Summary: | Este estudo objetiva explicitar as marcas evidenciais que particularizam o falar dos estudantes guineenses, quando questionados sobre as dificuldades que encontram ao se comunicar em língua portuguesa, mostrando em que medida se comprometem ou se descomprometem com aquilo que é dito como algo que revela o processo de oficialidade linguística por que tem passado seu país, o qual faz parte dos países africanos de língua oficial portuguesa (os PALOPs). A metodologia adotada explicita, inicialmente, o estatuto linguístico de Guiné-Bissau, tendo como foco a situação de oficialidade da língua portuguesa nesse país, para, em seguida, apresentar uma análise linguístico-discursiva das falas de vinte acadêmicos guineenses. Este trabalho faz um recorte do questionário ALIB utilizado na coleta e analisa uma das perguntas metalinguísticas que foram reformuladas para o contexto africano.
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