Análise e validação do procedimento de manipulação de cápsulas por encapsulamento manual por nivelamento

Entre as formas farmacêuticas sólidas de uso oral mais preparadas nas farmácias magistrais está a cápsula gelatinosa dura. O processo de manipulação de cápsulas apresenta alguns pontos críticos como a mistura e o fluxo dos pós, que podem interferir na obtenção de cápsulas na dose certa. Assim o...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ana Elisa de Oliveira, Carolina Longo Hoffmann, Mylena Passos da Costa, Luciana Cátia Block
Format: Article
Language:English
Published: São Paulo State University (UNESP) 2014-01-01
Series:Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada
Subjects:
Online Access:http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/Cien_Farm/article/view/2495/1510
Description
Summary:Entre as formas farmacêuticas sólidas de uso oral mais preparadas nas farmácias magistrais está a cápsula gelatinosa dura. O processo de manipulação de cápsulas apresenta alguns pontos críticos como a mistura e o fluxo dos pós, que podem interferir na obtenção de cápsulas na dose certa. Assim o objetivo foi analisar e validar o procedimento de manipulação de cápsulas por encapsulamento manual por nivelamento, considerando as características de fluxo e dose das formulações magistrais. A seleção dos produtos farmacêuticos (6) foi baseada na dose, fluxo e metodologia analítica validada por UV. A validação do processo consistiu na análise do peso médio, uniformidade de dose e teor de cinco lotes de cada produto preparados por dois manipuladores. Foi elaborado um procedimento escrito pelo método de nivelamento manual para os produtos metformina 500 mg (MTF); paracetamol 250 mg (PCT); cetoconazol 200 mg (CTZ); nimesulida 150 mg (NIM); riboflavina 20 mg (RIB) e glibenclamida 5 mg (GLB). O procedimento de manipulação foi validado para os produtos MTF, PCT, CTZ, NIM e RIB, exceto para o produto GLB, devido a reprovação de quatro lotes no teste de uniformidade de conteúdo. Os resultados nos levam a concluir que fármacos de dose acima de 20 mg (fluxo bom ou ruim) são menos susceptíveis à reprovação. O mesmo não acontece para fármacos de doses ≤ 5 mg, demonstrando que quanto menor a dose, maior a dificuldade de obter um produto na dose correta. Também foi possível verificar que o manipulador interfere na obtenção do produto de qualidade.
ISSN:1808-4532