A definição de alegoria segundo os gramáticos e rétores gregos e latinos
A definição de alegoria que predomina nos gramáticos e rétores gregos e latinos é aquela segundo a qual alegoria diz uma coisa e entende outra. Assim, investigo, em primeiro lugar, os gramáticos e rétores que se detêm, por exemplo, a discernir o que se diz e o que se entende, ou a explicar como a al...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)
2008-12-01
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Series: | Classica, Revista Brasileira de Estudos Clássicos |
Subjects: | |
Online Access: | https://revista.classica.org.br/classica/article/view/194 |
Summary: | A definição de alegoria que predomina nos gramáticos e rétores gregos e latinos é aquela segundo a qual alegoria diz uma coisa e entende outra. Assim, investigo, em primeiro lugar, os gramáticos e rétores que se detêm, por exemplo, a discernir o que se diz e o que se entende, ou a explicar como a alegoria opera ao nível da dicção, isto é, das palavras, e como opera ao nível da intelecção, isto é, dos casos. Já a descrição, rara nos gramáticos e rétores, segundo a qual alegoria transfere palavras do caso próprio para o outro caso, muito se aproxima à descrição de metáfora. Assim, investigo, em segundo lugar, os gramáticos e rétores que ensinam, por exemplo, em que a alegoria se distingue da metáfora. |
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ISSN: | 0103-4316 2176-6436 |