Summary: | <p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 25.8pt; margin-bottom: .0001pt; margin-left: 1.0cm; text-align: justify;"><span style="color: black;">Na obra de Spencer Tunick, o corpo surge como elemento de afirmação das individualidades e interface para a interação social. Neste artigo, pretende-se analisar o resgate deste corpo – imperfeito, nu e exposto no espaço urbano – associado à idéia de um ato de libertação e resistência (entendida em termos foucaultianos como um “interlocutor irredutível” nas relações de poder), capaz de questionar e transgredir os códigos sociais normativos que regulam a sua exposição. Numa apreciação inicial do tema, no entanto, consideramos que o que em termos individuais representa uma experiência cultural significativa pode estar inserido em uma lógica onde os múltiplos discursos sobre o corpo atendem a mecanismos de poder amplamente difundidos nas sociedades modernas.</span></p>
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