Marcadores de prognóstico na leucemia linfocítica crônica Prognostic factors in chronic lymphocytic leukemia
A leucemia linfocítica crônica (LLC) é reconhecida pela evolução clínica heterogênea que não consegue ser prevista com exatidão pelos sistemas de estadiamento clínico a nível individual. Isto levou à investigação de outros marcadores de prognóstico que poderiam agregar valor preditivo aos sistemas d...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Elsevier
2005-12-01
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Series: | Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842005000400007 |
Summary: | A leucemia linfocítica crônica (LLC) é reconhecida pela evolução clínica heterogênea que não consegue ser prevista com exatidão pelos sistemas de estadiamento clínico a nível individual. Isto levou à investigação de outros marcadores de prognóstico que poderiam agregar valor preditivo aos sistemas de estadiamento ou até mesmo substituí-los. Entre os marcadores clínicos e biológicos inicialmente encontrados, as aberrações cromossômicas e o estado mutacional dos genes de imu­noglobulinas demonstraram uma alta precisão na avaliação de prognóstico na LLC. No entanto, as técnicas empregadas nestes estudos são laboriosas e inacessíveis à maioria dos serviços de onco-hematologia, o que motivou a busca por marcadores substitutos (surrogate). Entre os potenciais marcadores surrogate, CD38 e Zap-70 possuem um papel independente de prognóstico na LLC, com um poder de predição evolutiva tão (ou mais) preciso quanto o perfil mutacional das imunoglobulinas, possibilitando sua substituição definitiva num futuro próximo. Novos marcadores como LPL, LPL/ADAM29 e Vimentina têm apresentado resultados preliminares bastante atrativos, porém ainda aguardam validação em outras séries de pacientes. Mesmo com a identificação de marcadores biológicos altamente precisos, os sistemas de estadiamento clínico ainda não devem ser abandonados.<br>Chronic lymphocytic leukemia is characterized by a variable clinical course that cannot be predicted accurately by clinical staging systems in individual patients. This prompted the investigation of other prognostic factors capable of adding predictive power to clinical staging systems or even substituting them. Among the clinical and biological markers found initially, genomic aberrations and the mutational status of immunoglobulin genes demonstrated a high level of prognostic prediction in CLL. However, the techniques employed in these studies are laborious and inaccessible for most hematology-oncology facilities, which motivated the hunt for surrogate markers. Among the potential surrogates, CD38 and Zap-70 play an independent prognostic role in CLL, with a predictive power as precise as (or even better than) the immunoglobulin mutational profile, pointing for its replacement in the near future. Novel factors such as LPL, LPL/ADAM29 and Vimentin have showed quite attractive preliminary results, but still wait for validation in further series of patients. Besides the recognition of powerful biological markers, the clinical staging systems should not be abandoned so far. |
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ISSN: | 1516-8484 1806-0870 |