Controlo de surto por pseudomonas aeruginosa num serviço de neonatologia
As infecções associadas aos cuidados de saúde representam uma sobrecarga económica e social significativa pelo que é imperioso remover os reservatórios e fontes, bloquear as vias de transmissão e proteger o hospedeiro susceptível. Identificar a fonte, monitorizar a evolução e implementar coorte dos...
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Universidade Católica Portuguesa, Instituto de Ciências da Saúde
2010-12-01
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doaj-c7aee1ce32be45449fa368a1eaec3c072021-02-02T15:28:29ZengUniversidade Católica Portuguesa, Instituto de Ciências da SaúdeCadernos de Saúde1647-05592010-12-013Especial10.34632/cadernosdesaude.2010.3022Controlo de surto por pseudomonas aeruginosa num serviço de neonatologiaE. Aires0A. Fernandes1C. Vasconcelos2Comissão de Controlo da Infecção, Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do PortoComissão de Controlo da Infecção, Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do PortoComissão de Controlo de Infecção, Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do Porto As infecções associadas aos cuidados de saúde representam uma sobrecarga económica e social significativa pelo que é imperioso remover os reservatórios e fontes, bloquear as vias de transmissão e proteger o hospedeiro susceptível. Identificar a fonte, monitorizar a evolução e implementar coorte dos casos e dos profissionais que os tratam é o modo mais eficaz de controlar um surto. Identificaram-se 6 recém-nascidos infectados por Pseudomonas aeruginosa, agente idêntico ao isolado em torneiras da Unidade. Com base nestes resultados foram implementadas medidas de controlo em três áreas: estrutura, processo e resultados, após as quais não se registaram novos casos. Desde o 1.º caso até à alta de todos os envolvidos decorreram onze semanas. Entretanto a análise molecular revelou genótipos diferentes, embora com similaridade superior a 95 % em dois pares de agentes microbianos. O surto aqui documentado é exemplificativo das dificuldades nesta área pois podemos ter um surto epidemiologicamente bem definido, fenotipicamente atribuído ao mesmo agente, mas com a análise molecular a revelar discrepâncias. É necessária uma discussão entre a Comissão de Controlo de Infecção, o laboratório de Microbiologia e a Unidade de Biologia Molecular para uma correcta valorização das técnicas disponíveis e actuação clínica adequada. https://revistas.ucp.pt/index.php/cadernosdesaude/article/view/3022SurtoControloInfecçãoPseudomonas |
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As infecções associadas aos cuidados de saúde representam uma sobrecarga económica e social significativa pelo que é imperioso remover os reservatórios e fontes, bloquear as vias de transmissão e proteger o hospedeiro susceptível. Identificar a fonte, monitorizar a evolução e implementar coorte dos casos e dos profissionais que os tratam é o modo mais eficaz de controlar um surto. Identificaram-se 6 recém-nascidos infectados por Pseudomonas aeruginosa, agente idêntico ao isolado em torneiras da Unidade. Com base nestes resultados foram implementadas medidas de controlo em três áreas: estrutura, processo e resultados, após as quais não se registaram novos casos. Desde o 1.º caso até à alta de todos os envolvidos decorreram onze semanas. Entretanto a análise molecular revelou genótipos diferentes, embora com similaridade superior a 95 % em dois pares de agentes microbianos. O surto aqui documentado é exemplificativo das dificuldades nesta área pois podemos ter um surto epidemiologicamente bem definido, fenotipicamente atribuído ao mesmo agente, mas com a análise molecular a revelar discrepâncias. É necessária uma discussão entre a Comissão de Controlo de Infecção, o laboratório de Microbiologia e a Unidade de Biologia Molecular para uma correcta valorização das técnicas disponíveis e actuação clínica adequada.
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