Summary: | RESUMO Os autores estudaram 491 olhos de 473 pacientes com perfuração ocular. Os casos tiveram um acompanhamento médio de 9,6 meses. Lesões córneo-esclerais (53,3% com acuidade visual final entre movimentos de mão e sem percepção luminosa) e em acidentes devido a violência (21% com acuidade visual final entre movimentos de mão e ausência de percepção luminosa) tiveram pior prognóstico. Perfurações por acidentes domésticos (36,4%) e automobilístico (29,2%) consistiram a maioria e foram correlacionados com a faixa etária em que ocorreram. Além disso, a perfuração ocular tem ocorrência predominante em uma população jovem (69,1% abaixo de 30 anos). Ressaltam que medidas preventivas podem ser tomadas para diminuir a incidência de perfurações, como proteção adequada no trabalho, uso do cinto de segurança e supervisão das crianças por pais e responsáveis.
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