Casa Valéria Cirell e o nacional-popular
Decorridos mais de vinte anos da morte da arquiteta italiana, naturalizada brasileira, Achillina di Enrico Bo Bardi (Lina Bo), seu trabalho continua presente e despertando interesse de artistas, arquitetos e pesquisadores, nacionais e internacionais. As recentes exposições “O interior está no exteri...
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Universidade de São Paulo (USP)
2014-09-01
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Series: | Pós: Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP |
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doaj-c767f14d46c746fcbdcae021a28271972020-11-24T20:51:28ZengUniversidade de São Paulo (USP)Pós: Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP1518-95542317-27622014-09-01213511813810.11606/issn.2317-2762.v21i35p118-13879820Casa Valéria Cirell e o nacional-popularEdite Galote Carranza0Universidade PaulistaDecorridos mais de vinte anos da morte da arquiteta italiana, naturalizada brasileira, Achillina di Enrico Bo Bardi (Lina Bo), seu trabalho continua presente e despertando interesse de artistas, arquitetos e pesquisadores, nacionais e internacionais. As recentes exposições “O interior está no exterior”, na Casa de Vidro, de curadoria do suíço Hans Ulrich Obrist, e a “Sesc Pompeia: 30 anos”, com a reedição de “Cidadela da Liberdade: Lina Bo Bardi e o Sesc Pompeia”; os livros “Sutis substâncias da Arquitetura”, de O. Oliveira, decorrente de pesquisa de doutorado sobre a obra da arquiteta, e “Lina por escrito: Textos escolhidos de Lina Bo Bardi”, organizado por S. Rubino e M. Grinover; ou, ainda, o nome da arquiteta citado sete vezes no prefácio de J. M. Montaner ao livro “Brasil: Arquiteturas após 1950” confirmam o interesse e sinalizam que ainda há muito a ser investigado em seu trabalho de crítica, design, cenografia e Arquitetura, repleto de subjetividade artística, ideais e filosofia de fundo. Entre suas obras arquitetônicas, a Casa Valeria Cirell, 1958, em São Paulo, merece atenção especial, embora seja menos lembrada que o Masp ou o Sesc Pompeia, dois exemplos de sucesso de público e crítica. Este artigo tem como objetivo analisar a casa e sua estreita relação com o conceito de nacional-popular, a fim de iluminar o entendimento da obra, a qual é um exemplar de sua Arquitetura alternativa ao status quo, bem como outras atividades da arquiteta, por estarem intimamente relacionadas às transformações socioculturais brasileiras e à “filosofia da práxis” de Antonio Gramsci.http://revistas.usp.br/posfau/article/view/84494Arquitetura moderna. História da arquitetura paulista. Contracultura. Ecologismo. Cultura popular. Projeto. |
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