Platão, Rosa, o tecelão e seu texto: analogias discursivas entre Crátilo e o bardo Riobaldo
<p>Em seu discurso ao “senhor”, Riobaldo serve-se, inúmeras vezes, da imagem do fio do discurso entretecido por intermédio das palavras. Esse narrador assim conduz o leitor rumo às malhas da teia de aranha e seus nós intercomunicantes (como na célebre constelação de signos malarmeana, do “coup...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
2002-03-01
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Series: | Scripta |
Subjects: | |
Online Access: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12404 |
Summary: | <p>Em seu discurso ao “senhor”, Riobaldo serve-se, inúmeras vezes, da imagem do fio do discurso entretecido por intermédio das palavras. Esse narrador assim conduz o leitor rumo às malhas da teia de aranha e seus nós intercomunicantes (como na célebre constelação de signos malarmeana, do “coup de dés-mots”). Ora, em Crátilo, Platão emprega a mesma imagem metafórica do fiandeiro ou tecelão responsável por fiar ou tecer o fio do discurso. Cabe a Riobaldo (o “io-bardo”) o entretecimento de toda espécie de discursos oriundos de alhures, a começar pelo próprio Crátilo.</p><p><br /><br /></p> |
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ISSN: | 1516-4039 2358-3428 |