Vigotski contra James-Lange: crítica para uma teoria histórico-cultural das emoções

Ponderações sobre as emoções humanas apresentaram-se em toda a obra do bielorrusso L. S. Vigotski, desde sua juvenil crítica de arte. Nesse tópico, debateu a contribuição de vários autores: Freud, Claparède, Ribot, Lewin, Wundt. Entretanto, a perspectiva mais analisada por ele foi a teoria James-Lan...

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Bibliographic Details
Main Author: Gisele Toassa
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2012-03-01
Series:Psicologia USP
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642012000100005&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Ponderações sobre as emoções humanas apresentaram-se em toda a obra do bielorrusso L. S. Vigotski, desde sua juvenil crítica de arte. Nesse tópico, debateu a contribuição de vários autores: Freud, Claparède, Ribot, Lewin, Wundt. Entretanto, a perspectiva mais analisada por ele foi a teoria James-Lange. O objetivo deste artigo é discutir a extensa crítica que Vigotski dirigiu a ela no manuscrito “Utchenie ob Emotsiakh”, a qual se enquadrava numa ampla atitude teórico-metodológica do autor: a de compilar e relacionar o material fatual sem coordenação, expondo a luta de ideias filosóficas por detrás das psicológicas, de modo a abrir caminho para futuras investigações destinadas à superação do dualismo na psicologia. A partir dos principais fundamentos vigotskianos para futuros estudos, discutimos essa querela acerca das emoções, tema que o bielorrusso considerava a parte mais difícil e, possivelmente, a mais importante para o futuro da ciência psicológica.
ISSN:1678-5177