Abuso físico: o perfil do agressor e da criança vitimizada

Objetivo: conhecer o perfil da criança vítima de agressão física e do agente responsável pela violência contra ela. Método: investigaram-se 225 casos confirmados de abuso físico do SOS Criança, de Curitiba, durante o ano de 1.998, aos quais se aplicou um protocolo com quesitos voltados à análise da...

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Bibliographic Details
Main Authors: Gilberto Pascolat, Cristiane de F.L. dos Santos, Eurico C.R. de Campos, Luciane C.O. Valdez, Daniela Busato, Daniela H. Marinho
Format: Article
Language:English
Published: Elsevier 2001-02-01
Series:Jornal de Pediatria
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572001000100010&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-c6c7e28db92c4a09bb9ed01cd831038d2020-11-24T21:21:41ZengElsevierJornal de Pediatria1678-47822001-02-01771354010.1590/S0021-75572001000100010S0021-75572001000100010Abuso físico: o perfil do agressor e da criança vitimizadaGilberto Pascolat0Cristiane de F.L. dos Santos1Eurico C.R. de Campos2Luciane C.O. Valdez3Daniela Busato4Daniela H. Marinho5Hospital Universitário Evangélico de CuritibaFaculdade Evangélica do ParanáFaculdade Evangélica do ParanáFaculdade Evangélica do ParanáFaculdade Evangélica do ParanáHospital Universitário Evangélico de CuritibaObjetivo: conhecer o perfil da criança vítima de agressão física e do agente responsável pela violência contra ela. Método: investigaram-se 225 casos confirmados de abuso físico do SOS Criança, de Curitiba, durante o ano de 1.998, aos quais se aplicou um protocolo com quesitos voltados à análise da criança violentada e do agente agressor. Resultados: registraram-se os seguintes modelos: 56% das crianças avaliadas apresentavam-se em idade escolar; 59,6% eram o primeiro filho da família; 84,4% consistiam em filhos naturais e 71,1% das crianças apresentavam satisfatório rendimento escolar. Múltiplas lesões (38,2%) atingiram o corpo das vítimas, e os ferimentos, na maioria das vezes (37,8%), apresentaram-se como hematomas. O principal agente agressor foi a mãe (42,2%), das quais 25,8% alegaram a causa disciplinar para o abuso, utilizaram-se das mãos (32,5%) para efetuar a violência e 72% delas negam o uso de bebida alcóolica. Conclusões: As crianças que mais sofrem agressão física, segundo a amostra estudada, consistem em filhos legítimos e primogênitos, com faixa etária entre 5 e 11 anos e com nível escolar compatível com a idade. A mãe, com suas próprias mãos, resume-se no principal agente agressor, e deixa geralmente hematomas, em diversos segmentos do corpo da criança, com o princípio de educar, ou seja, a colocação de limites.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572001000100010&lng=en&tlng=en
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