Vitalidade, movimento e interface interior x exterior nos centros das cidades
Este artigo estuda as relações entre tipo arquitetônico, uso do solo e dinâmica dos centros das cidades de Florianópolis e Balneário Camboriú a partir de seus principais eixos comerciais centrais, buscando reconhecer e descrever quais elementos garantem uma maior vitalidade. Inicialmente realizamos...
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Rede Portuguesa de Morfologia Urbana
2019-08-01
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doaj-c6c29e2dee4641e78bd358dbc4cb9b902020-11-25T02:29:01ZporRede Portuguesa de Morfologia UrbanaRevista de Morfologia Urbana2182-72142019-08-0171e00041e0004141Vitalidade, movimento e interface interior x exterior nos centros das cidadesLetícia Barause0Gustavo Peters de Souza1Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-Graduação em Arquitetra e Urbanismo, Florianópolis, SC, BrasilUniversidade do Vale do Itajaí, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Curso de Arquitetura e Urbanismo, Balneário Camboriú, SC, BrasilEste artigo estuda as relações entre tipo arquitetônico, uso do solo e dinâmica dos centros das cidades de Florianópolis e Balneário Camboriú a partir de seus principais eixos comerciais centrais, buscando reconhecer e descrever quais elementos garantem uma maior vitalidade. Inicialmente realizamos uma breve revisão de literatura, incluindo os estudos empíricos recentes que destacam o reflexo do tipo arquitetônico e da forma urbana no uso e dinâmica das ruas. Posteriormente, analisamos a transformação espacial dos dois centros por meio de uma abordagem histórica. Finalmente, realizamos uma análise empírica das duas vias através de três trechos previamente selecionados, por meio da observação sistemática. Os resultados sugerem que a densidade de economias, configuração das vias, usos do solo e interação entre o espaço público e privado têm forte influência na vitalidade desses centros. A Rua Felipe Schmidt (Florianópolis), possui três trechos distintos morfologicamente e vitalidade bastante variável. Na Avenida Brasil (Balneário Camboriú), os usos comerciais no térreo em conjunto com a densidade habitacional garantem seu uso constante. Apesar de possuírem diferentes temporalidades, o movimento nas ruas e os tipos arquitetônicos se ajustam e se influenciam mutuamente ao longo do tempo, com consequências diretas para a vitalidade.http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/41tipo arquitetônicomovimentovitalidadevias comerciaisuso do solo |
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Este artigo estuda as relações entre tipo arquitetônico, uso do solo e dinâmica dos centros das cidades de Florianópolis e Balneário Camboriú a partir de seus principais eixos comerciais centrais, buscando reconhecer e descrever quais elementos garantem uma maior vitalidade. Inicialmente realizamos uma breve revisão de literatura, incluindo os estudos empíricos recentes que destacam o reflexo do tipo arquitetônico e da forma urbana no uso e dinâmica das ruas. Posteriormente, analisamos a transformação espacial dos dois centros por meio de uma abordagem histórica. Finalmente, realizamos uma análise empírica das duas vias através de três trechos previamente selecionados, por meio da observação sistemática. Os resultados sugerem que a densidade de economias, configuração das vias, usos do solo e interação entre o espaço público e privado têm forte influência na vitalidade desses centros. A Rua Felipe Schmidt (Florianópolis), possui três trechos distintos morfologicamente e vitalidade bastante variável. Na Avenida Brasil (Balneário Camboriú), os usos comerciais no térreo em conjunto com a densidade habitacional garantem seu uso constante. Apesar de possuírem diferentes temporalidades, o movimento nas ruas e os tipos arquitetônicos se ajustam e se influenciam mutuamente ao longo do tempo, com consequências diretas para a vitalidade. |
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