Summary: | O presente artigo propõe-se a discutir a importância e urgência das ações artivistas nos tempos atuais, especialmente no que se refere à dança. Para tanto, lançamos mão da categoria “hegemonia” nos termos propostos pelo pensador marxista italiano Antônio Gramsci, além da ideia de política como o diálogo entre o privado e o público, através da negociação da diversidade e em busca da liberdade/emancipação dos sujeitos, o texto traz reflexões sobre as possíveis potências ativistas da arte e, ao mesmo tempo, as alterações que esta pode sofrer pelos direcionamentos ativistas que a atravessam. Nesse caminho, a pesquisa revela um cenário complexo, móvel e frutífero na relação entre arte e política, de fazeres e dizeres diversos, em que a arte, sofrendo rebatimentos e tensionamentos da política, também os produz, criando espaços que potencializam sua natureza contra hegemônica.
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