O corpo que (não) vemos nos vê
Sob a perspectiva da Análise do Discurso pêcheuxtiana e pretendendo-se um diálogo entre duas expressões distintas – a literária e a fílmica – na perspectiva do corpo como conduto e expressão da constituição psicanalítica da linguagem, apresentam-se aqui considerações acerca da análise interpretativa...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-graduação em Linguística
2017-11-01
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Series: | Fórum Linguístico |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/forum/article/view/47383 |
Summary: | Sob a perspectiva da Análise do Discurso pêcheuxtiana e pretendendo-se um diálogo entre duas expressões distintas – a literária e a fílmica – na perspectiva do corpo como conduto e expressão da constituição psicanalítica da linguagem, apresentam-se aqui considerações acerca da análise interpretativa de Recortes Discursivos (RDs), retirados do romance Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar, e sua adaptação/tradução para outra linguagem, mediante outro código, o imagético em movimento, de que resultou o filme homônimo, de Luis Fernando Carvalho. Para tanto, vê-se a linguagem como em estágio pré-discursivo, no centro do Nó Borromeano, no espaço intersticial dos círculos representativos da tríade lacaniana - do Real, do Simbólico e do Imaginário. Vê-se a linguagem igualmente como portadora de um caráter limítrofe entre o psíquico e o somático, ponto de partida para duas outras pulsões observadas por J. Lacan – a invocante e a escópica. |
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ISSN: | 1415-8698 1984-8412 |