O lugar da mãe na psicoterapia da criança: uma experiência de atendimento psicológico na saúde pública

A psicoterapia da criança não difere da psicoterapia do adulto somente na técnica lúdica empregada durante as sessões. A família, principalmente a mãe, deve ser contemplada no tratamento da criança. Os terapeutas encontram suas maiores dificuldades na abordagem da mãe, que freqüentemente é considera...

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Main Author: Lenira Akcelrud Finkel
Format: Article
Language:English
Published: Conselho Federal de Psicologia
Series:Psicologia: Ciência e Profissão
Subjects:
Online Access:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932009000100016&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-c66985fc4f1b417a9c27cfb26376fcc42020-11-25T03:45:22ZengConselho Federal de PsicologiaPsicologia: Ciência e Profissão1414-98931982-3703291190203S1414-98932009000100016O lugar da mãe na psicoterapia da criança: uma experiência de atendimento psicológico na saúde públicaLenira Akcelrud Finkel0Ministério da SaúdeA psicoterapia da criança não difere da psicoterapia do adulto somente na técnica lúdica empregada durante as sessões. A família, principalmente a mãe, deve ser contemplada no tratamento da criança. Os terapeutas encontram suas maiores dificuldades na abordagem da mãe, que freqüentemente é considerada não só responsável como também culpada pelo distúrbio da criança. É freqüente o encaminhamento da mãe para a psicoterapia individual a fim de que seus problemas emocionais não interfiram de forma a inviabilizar o tratamento do filho. Mas elas costumam recusá-la, alegando que o problema está na criança que apresenta o sintoma. No atendimento psicológico da criança em internação hospitalar, da mesma forma, a abordagem da mãe traz uma questão delicada. Este trabalho destaca a importância da família no tratamento dos distúrbios psicológicos de crianças, propondo o atendimento em grupo das mães como recurso de escolha para a inclusão das famílias na instituição de saúde pública. Fundamentando-se numa perspectiva psicanalítica, discute a relação entre a criança, a terapia e a família, apontando uma postura despida de preconceitos por parte do terapeuta como condição necessária ao adequado manejo técnico. Propõe ainda a adoção desse tipo de grupo de mães no atendimento psicológico em enfermaria e UTI pediátrica de saúde pública.http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932009000100016&lng=en&tlng=enpsicanálise da criançagrupossaúde públicapsicologia hospitalar
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