Risco sanitário do mel no Brasil em relação a novas ameaças: resíduos e contaminantes químicos emergentes
Esta revisão de literatura narrativa trata do mel, sua contextualização como produto de variadas utilizações e com significativa relevância socioeconômica, tendo como objetivo descrever alguns resíduos e contaminantes químicos emergentes e seus aspectos relacionados à Vigilância Sanitária. O mel é...
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Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
2017-03-01
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Series: | Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia |
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doaj-c59c3a018d9b472b881b9e1c4505a2602020-11-25T03:44:04ZengFundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia2317-269X2017-03-0151Risco sanitário do mel no Brasil em relação a novas ameaças: resíduos e contaminantes químicos emergentesThiago Bousquet Bandini0Bernardete Ferraz Spisso1Instituto de Tecnologia em Fármacos, Fundação Oswaldo Cruz (Far-Manguinhos/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJInstituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ Esta revisão de literatura narrativa trata do mel, sua contextualização como produto de variadas utilizações e com significativa relevância socioeconômica, tendo como objetivo descrever alguns resíduos e contaminantes químicos emergentes e seus aspectos relacionados à Vigilância Sanitária. O mel é uma substância que, além de ser utilizada como alimento desde o início da civilização humana, possui aplicações terapêuticas e farmacotécnicas. O Brasil está entre os grandes produtores e exportadores mundiais de mel, cuja produção tem relevante papel socioeconômico no país. Como outros produtos de origem animal, o mel está sujeito à presença de resíduos de substâncias utilizadas na proteção dos enxames e de contaminantes provenientes do meio ambiente. Apesar da presença de substâncias no mel com potencial impacto na saúde ser esperada pelas agências sanitárias, é necessária a atualização quanto a quais substâncias devem ou não ser monitoradas. Essa revisão relaciona exemplos de classes de substâncias que atualmente não são monitoradas, tidas como “emergentes” por ainda não serem regulamentadas adequadamente no Brasil e em diversas partes do mundo. Para os contaminantes emergentes aqui tratados, publicações científicas com dados nacionais são escassas ou inexistentes quando se trata de mel, demostrando que há necessidade de produção de conhecimento científico nessa área. Recomenda-se mais estudos acerca da ocorrência de quinolonas, alcaloides pirrolizidínicos, graianotoxinas e de substâncias utilizadas na produção de polímeros em mel no Brasil, para que riscos sanitários provenientes do consumo de mel contendo essas substâncias possam ser conhecidos e minimizados ou eliminados. https://hm-visaemdebate.incqs.fiocruz.br/index.php/visaemdebate/article/view/789MelResíduosContaminantesFitotoxinasQuinolonasVigilância Sanitária |
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Esta revisão de literatura narrativa trata do mel, sua contextualização como produto de variadas utilizações e com significativa relevância socioeconômica, tendo como objetivo descrever alguns resíduos e contaminantes químicos emergentes e seus aspectos relacionados à Vigilância Sanitária. O mel é uma substância que, além de ser utilizada como alimento desde o início da civilização humana, possui aplicações terapêuticas e farmacotécnicas. O Brasil está entre os grandes produtores e exportadores mundiais de mel, cuja produção tem relevante papel socioeconômico no país. Como outros produtos de origem animal, o mel está sujeito à presença de resíduos de substâncias utilizadas na proteção dos enxames e de contaminantes provenientes do meio ambiente. Apesar da presença de substâncias no mel com potencial impacto na saúde ser esperada pelas agências sanitárias, é necessária a atualização quanto a quais substâncias devem ou não ser monitoradas. Essa revisão relaciona exemplos de classes de substâncias que atualmente não são monitoradas, tidas como “emergentes” por ainda não serem regulamentadas adequadamente no Brasil e em diversas partes do mundo. Para os contaminantes emergentes aqui tratados, publicações científicas com dados nacionais são escassas ou inexistentes quando se trata de mel, demostrando que há necessidade de produção de conhecimento científico nessa área. Recomenda-se mais estudos acerca da ocorrência de quinolonas, alcaloides pirrolizidínicos, graianotoxinas e de substâncias utilizadas na produção de polímeros em mel no Brasil, para que riscos sanitários provenientes do consumo de mel contendo essas substâncias possam ser conhecidos e minimizados ou eliminados.
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