Reformas na igreja: chegou a vez do catolicismo? Uma aproximação dos 50 anos do Vaticano II e os 500 anos da reforma luterana, no contexto do pontificado do papa Francisco
<p>Na história do cristianismo, o termo “reforma” é, comumente, utilizado para identificar o movimento de mudanças na igreja iniciado por Martinho Lutero, no século XVI, e as igrejas que surgiram a partir desse movimento. Mas esse conceito designa também outras realidades, uma vez que a aspira...
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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
2014-06-01
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doaj-c585c3422b5d4136b61ce21fae3ce3732021-01-02T06:56:44ZengPontifícia Universidade Católica de Minas GeraisHorizonte2175-58412014-06-0112345345674815Reformas na igreja: chegou a vez do catolicismo? Uma aproximação dos 50 anos do Vaticano II e os 500 anos da reforma luterana, no contexto do pontificado do papa FranciscoElias Wolff0PUCPR<p>Na história do cristianismo, o termo “reforma” é, comumente, utilizado para identificar o movimento de mudanças na igreja iniciado por Martinho Lutero, no século XVI, e as igrejas que surgiram a partir desse movimento. Mas esse conceito designa também outras realidades, uma vez que a aspiração por reformas na igreja acompanham toda a sua história. Em eclesiologia, o conceito “reforma” indica as diferentes iniciativas por mudanças que incidem nas doutrinas, estruturas, espiritualidades e projetos pastorais da igreja. Não indica rupturas com uma instituição eclesial, mas a sua renovação, numa tensão entre continuidade e descontinuidade na relação entre o <em>modus essendi </em>e o <em>modus operandi </em>da igreja em cada época. É nesse sentido que o concílio Vaticano II pode ser considerado um concílio de reforma. Também nesse sentido vive-se o momento atual de expectativas no pontificado do papa Francisco. O presente artigo busca analisar as possibilidades de reforma na igreja católica, traçando linhas de aproximação entre as propostas reformadoras do século XVI, do Vaticano II e do atual pontificado do papa Francisco. Assim, o universo semântico do termo “reforma” ganha aqui um sentido ecumênico, indicando as mudanças necessárias nas diferentes igrejas no sentido de favorecer a unidade dos cristãos.</p>http://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte/article/view/6665Igrejareformadiálogoecumenismo. |
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<p>Na história do cristianismo, o termo “reforma” é, comumente, utilizado para identificar o movimento de mudanças na igreja iniciado por Martinho Lutero, no século XVI, e as igrejas que surgiram a partir desse movimento. Mas esse conceito designa também outras realidades, uma vez que a aspiração por reformas na igreja acompanham toda a sua história. Em eclesiologia, o conceito “reforma” indica as diferentes iniciativas por mudanças que incidem nas doutrinas, estruturas, espiritualidades e projetos pastorais da igreja. Não indica rupturas com uma instituição eclesial, mas a sua renovação, numa tensão entre continuidade e descontinuidade na relação entre o <em>modus essendi </em>e o <em>modus operandi </em>da igreja em cada época. É nesse sentido que o concílio Vaticano II pode ser considerado um concílio de reforma. Também nesse sentido vive-se o momento atual de expectativas no pontificado do papa Francisco. O presente artigo busca analisar as possibilidades de reforma na igreja católica, traçando linhas de aproximação entre as propostas reformadoras do século XVI, do Vaticano II e do atual pontificado do papa Francisco. Assim, o universo semântico do termo “reforma” ganha aqui um sentido ecumênico, indicando as mudanças necessárias nas diferentes igrejas no sentido de favorecer a unidade dos cristãos.</p> |
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