Color/race inequalities in oral health among Brazilian adolescents Cor/raça e desigualdades em saúde bucal entre adolescentes brasileiros
This study assessed oral health outcomes (perceived dental treatment need, untreated dental caries, gingival bleeding, periodontal pockets, and pain in teeth and gums), in relation to color/race inequalities among adolescents in each Brazilian region. The database included dental examination and int...
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Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
2009-09-01
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Series: | Revista Brasileira de Epidemiologia |
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1415-790X 1980-5497 |
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2009-09-01 |
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This study assessed oral health outcomes (perceived dental treatment need, untreated dental caries, gingival bleeding, periodontal pockets, and pain in teeth and gums), in relation to color/race inequalities among adolescents in each Brazilian region. The database included dental examination and interview of 16,833 15-19-year-old adolescents, surveyed by the Brazilian health authority, from May 2002 to October 2003, in accordance with international diagnostic criteria standardized by the World Health Organization. Prevalence ratios estimated by Poisson regression, and controlled by socioeconomic status and access to fluoridated piped water, assessed oral health differentials among color/race groups and country's regions. Except for periodontal pockets, prevalence figures were higher in the North and Northeast: perceived dental treatment needs, untreated dental caries, gingival bleeding at probing and pain in teeth and gums varied between 80-83%, 75-76%, 38-43%, and 17-18%, respectively, in these regions. Adolescents living in the Southeast - the richest Brazilian region - presented a better general profile of oral health than their counterparts living in the remaining regions; they had a lower prevalence of untreated dental caries (54%) and unfavorable gingival status (29%). However, the Southeast presented color/race inequalities in all oral health outcomes, with a poorer profile systematically affecting browns or blacks, depending on the oral health condition under consideration. These results reinforce the need for expanding the amplitude of health initiatives aimed at adolescent oral health. Socially appropriate health programs should concurrently aim at the reduction of levels of oral disease and its inequalities.<br>O presente estudo avaliou desfechos de saúde bucal (necessidade de tratamento dentário autopercebida, cárie dentária não tratada, sangramento gengival, bolsa periodontal e dor nos dentes e gengivas) com o intuito de identificar desigualdades por cor/raça entre adolescentes em cada uma das macro-regiões brasileiras. O banco de dados incluiu informações sociodemográficas e de exames bucais de 16.833 adolescentes entre 15-19 anos de idade, investigados pelo Ministério de Saúde entre maio de 2002 e outubro de 2003, conforme critérios diagnósticos preconizados pela Organização Mundial da Saúde. Foram utilizadas razões de prevalência, calculadas por regressão de Poisson e ajustadas para variáveis socioeconômicas e acesso a água fluoretada, para estimar desigualdades nos desfechos de saúde bucal entre os grupos de cor/raça e as macro-regiões brasileiras. Exceto para bolsa periodontal, as estimativas de prevalência foram mais altas no Norte e no Nordeste: necessidade de tratamento dentário autopercebida, cárie dentária não tratada, sangramento gengival e dor nos dentes e gengivas variaram entre 80-83%, 75-76%, 38-43% e 17-18%, respectivamente, nestas regiões. Os adolescentes do Sudeste - a macro-região mais rica do país - apresentaram, em geral, melhores condições de saúde bucal, quando comparados com seus pares das demais macro-regiões; os adolescentes do Sudeste apresentaram menores prevalências de cárie dentária não tratada (54%) e de sangramento gengival (29%). Entretanto, o Sudeste demonstrou desigualdades por cor/raça em todos os desfechos investigados, com piores condições afetando sistematicamente pardos ou pretos, a depender da condição de saúde bucal investigada. Estes resultados reforçam a necessidade de expandir as ações dirigidas à saúde bucal dos adolescentes brasileiros. Programas/intervenções em saúde socialmente sensíveis devem visar a redução de níveis de morbidades bucais, bem como de suas desigualdades. |
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